Portas Abertas • 26 ago 2016
O presidente da República Centro-Africana, Faustin-Archange Touadéra, está diante de um grande desafio para manter a paz aos cristãos no país. Com a situação alarmante em que a igreja se encontra, diante dos conflitos com grupos armados e a violência cada vez mais frequente, o governo tentou responsabilizar os autores das últimas atrocidades ocorridas contra os cristãos. Por causa disso, agora está numa situação bastante delicada. O grupo extremista islâmico, Seleka, deu ao governo um ultimato exigindo a libertação de seus membros presos em Bangui, capital do país. Além disso, os militantes se recusam a participar de conversações sobre desarmamento. Touadéra agora deve decidir se liberta os criminosos e tenta evitar outra guerra contra o governo, mas por outro lado, se agir assim, vai deixar de fazer justiça com os familiares das vítimas desses incidentes e aumentar a impunidade no país. Enquanto isso, várias organizações estão prestando socorro aos cidadãos centro-africanos, tentando controlar um surto de cólera no país, uma doença transmissível e perigosa, que pode levar os infectados à morte. Até agora, mais de 150 pessoas foram infectadas e pelo menos 18 morreram. Os cristãos deslocados que vivem em Bangui estão particularmente vulneráveis à doença. Os recursos da nação, que foi devastada recentemente pela guerra, são muito limitados em todos os sentidos. A pobreza tomou conta de várias regiões, a violência do Seleka se espalhou rapidamente, as igrejas estão na mira dos extremistas e o governo tenta garantir a paz a todos, mas nem mesmo a liderança política está livre de ataques. Ore por essa nação. Leia também
País vive um momento delicado
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