O homem que perdeu o braço por Jesus

Conheça a história ilustrada de Abda, um somali que encontrou Jesus

Portas Abertas • 13 abr 2022


Deixar o islã para seguir a Jesus é perder o apoio da família, comunidade e autoridades (foto representativa)

Deixar o islã para seguir a Jesus é perder o apoio da família, comunidade e autoridades (foto representativa)

Em países do Chifre da África, a perseguição aos cristãos é algo garantido. Muitos dos que deixam o islã para seguir a Jesus precisam manter a fé em segredo para continuar no território. Abda é um cristão somali que experimentou pressão e violência por amor a Cristo. Conheça a abaixo a história dele, com desenhos feitos por um irmão da Somália.  

Abda nasceu em um lar muçulmano em um país no Chifre da África. O agricultor teve o primeiro contato com o evangelho quando conheceu alguns cristãos. Ele ficou curioso e quis aprender mais sobre Jesus. “Fui atraído pelo amor deles por Deus e pelas outras pessoas. Decidi que a fé deles era a verdadeira. Fui batizado e, quando me casei, minha esposa me seguiu”, explica Abda.

Assim que se tornou cristão, Abda percebeu que a vida dele ficou mais complicada, já que os seguidores de Jesus são vistos com desconfiança e não são bem-vindos na comunidade. Os familiares não gostaram da decisão de Abda, mas permitiram que ele e a esposa continuassem morando na mesma área. “Os cristãos não podem se encontrar abertamente. Como não há igrejas, tínhamos que organizar nossas reuniões secretamente. Como cristãos, nos encontrávamos nas casas uns dos outros para ouvir programas de rádio juntos ou fazer estudos bíblicos. Para manter isso em segredo, muitas vezes mudávamos os locais e horários de nossas reuniões”, revela.

Os muçulmanos radicais descobriram da conversão de Abda, então ele passou a ser vigiado - o filmaram e descobriram que ele se reunia com os irmãos na fé. Quando estava reunido com outros cristãos em casa, os radicais invadiram o local, expulsaram os visitantes e bateram no ex-muçulmano. “Eles achavam que eu era o líder daquele grupo, porque a reunião era na minha casa. Eles disseram que não queriam essa religião estrangeira na aldeia. Eles me deixaram como morto”, testemunha.

Somente dois dias depois da agressão, Abda recuperou a consciência e viu que estava em uma clínica local. Os familiares dele o socorreram e o levaram para lá; eles não concordaram com a atitude dos extremistas. “Mas meu braço esquerdo estava tão machucado que precisou ser amputado. Eu tinha medo de que minha vida agora fosse ainda mais difícil porque com apenas um braço eu não seria capaz de cultivar e fornecer comida suficiente para minha família”, conta.

Abda voltou para a casa e lutou para fazer o melhor que podia. Entretanto, por ser cristão, não podia contar com a ajuda da família e dos vizinhos. A Portas Abertas soube da história do seguidor de Jesus e socorreu a família. “Minha esposa e eu ficamos tão felizes quando vocês nos contataram e nos deram uma vaca leiteira e dois bois para sustentar nossa lavoura. Graças à sua ajuda, podemos cuidar de nós mesmos”, agradece.

Abda agora tem uma renda para cuidar da família e se manter na aldeia. Ele aproveita essa oportunidade para contar a todos sobre o amor de Deus. “Ando abertamente por lugares onde os ociosos se sentam e conversam. Conto a eles sobre a felicidade que encontrei em Cristo. Obrigado por possibilitar que fiquemos aqui e ganhemos a vida, para que possamos continuar contando a mais pessoas sobre Cristo”, finaliza.

Ampare cristão secretos

Abdo e outros cristãos secretos tornaram-se vulneráveis socialmente desde que encontraram Jesus. É tarefa da igreja global ampará-los para que sejam discípulos de Jesus onde estão. Doe e apoie irmãos e irmãs suprindo suas necessidades, como alimentação e moradia.



Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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