Portas Abertas • 25 fev 2015
A presença quase “invisível” da Portas Abertas, nos locais onde existe severa perseguição aos cristãos é uma das principais marcas do ministério. Visitar esses irmãos, pesquisar as condições locais, orar, entregar materiais e oferecer apoio em casos emergenciais fazem parte das ações promovidas.
Há 13 anos consecutivos, a Coreia do Norte é o lugar mais opressor aos cristãos. Ser descoberto como cristão e apoiado em sua fé é um risco que pode levar os norte-coreanos à detenção em campos de trabalhos forçados ou até mesmo a morte.
Em muitos casos, cristãos que conseguem fugir do país são recebidos pelas Portas Abertas, que dá a eles ensinamento da Palavra de Deus e os ajuda em suas necessidades. Esse é o trabalho da colaboradora Sun-Hi. Ela conta que, pela falta de discipulado e de convívio com outros cristãos, muitos chegam à fé em Jesus, mas não conseguem se firmar por não terem conhecimento.
“Alguns [refugiados cristãos] confessam que creem, mas não sabem no que exatamente eles creem. Outros dizem que chegaram a crer antes, mas abandonaram suas crenças porque não podiam ler a Bíblia e orar em seu país. Eu tentei encorajá-los quando os encontrei, e ensinei a eles como permanecer fiéis, mas é muito difícil treinar pessoas quando elas têm diferentes níveis de entendimento. Às vezes eu tenho que começar tudo de novo e explicar sobre a criação e a salvação, por exemplo”, compartilha Sun-Hi.
Em outros casos, cristãos que não conseguem um abrigo seguro, precisam viver sob condições muito precárias para que não sejam condenados por causa de sua fé. Sun-Hi: “Uma vez, eu encontrei alguns norte-coreanos se escondendo debaixo de uma tenda improvisada nas montanhas. Eu não pude dar a eles qualquer ensino porque era muito perigoso, mas providenciei alimento para eles”.
Conheça as demais formas de atuação da Portas Abertas e saiba como se envolver.
*Nome e foto alterados por motivos de segurança.
© 2024 Todos os direitos reservados