Onda de deserções afeta ainda mais a vida de cristãos

Portas Abertas • 29 ago 2016


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Neste ano, uma onda de deserções por norte-coreanos influentes pode intensificar ainda mais o controle do governo sobre os cidadãos e aumentar a paranoia ditatorial de Kim Jong Un. O ditador que recebeu o novo título de presidente do Partido dos Trabalhadores da Coreia, no dia 9 de maio, é herdeiro de uma dinastia que governa o país desde sua criação, em 1948. Sabe-se que o novo cargo vai reforçar ainda mais sua autoridade.

Com isso, um importante membro das Forças Armadas, um grupo de trabalhadores e um participante da Olimpíada Internacional de Matemática, fugiram do país. O vice embaixador da Coreia do Norte em Londres, Thae Yong Ho, também fugiu para a Coreia do Sul junto de sua família e agora estão sob proteção do governo. Thae era responsável por promover uma imagem positiva da Coreia do Norte no Reino Unido, mas decidiu desertar alegando estar descontente com Kim Jong Un e afirmando desejar a democracia, pois se preocupa com o futuro dos filhos.

Para o governo, as deserções são altamente constrangedoras e fazem aumentar ainda mais a rigidez dos militares em relação aos cidadãos, em especial sobre aqueles que já são considerados criminosos, como os cristãos. A Coreia do Norte é o primeiro país na atual Classificação da Perseguição Religiosa, sendo a nação mais fechada do mundo e um dos piores lugares para quem decide seguir o cristianismo.

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