Portas Abertas • 5 nov 2020
Os jovens são chamados para ocupar a linha de frente da guerra, o que preocupa os familiares (foto representativa)
Um conflito em grande escala começou entre a Armênia e o Azerbaijão nas últimas semanas. A intolerância religiosa entre os países pode ser vista como uma das razões para as tensões que acontecem. Etnicamente, os armênios são cristãos, enquanto o povo do Azerbaijão é de maioria muçulmana.
Nenhum homem do Azerbaijão com menos de 55 anos pode deixar o país, para o caso da mobilização total do exército, e os jovens devem ocupar os postos militares, pois são oficialmente chamados para lutar. Pelo menos três homens cristãos foram recrutados. Eles têm famílias e filhos, e os parentes estão preocupados e esperando que os maridos e pais retornem em segurança.
Quase todos os dias, diversos soldados são mortos. Na última semana, 20 pessoas morreram e 70 ficaram feridas, apenas de um distrito do Azerbaijão. A internet está completamente bloqueada e as pessoas não conseguem falar ou pedir ajuda a ninguém. As autoridades do país bloquearam todos os dados sobre as vítimas e não se sabe a quantidade exata de mortos e feridos. “Nos jornais, são disseminadas chamadas para defender os interesses nacionais, incentivando as pessoas a irem para a guerra”, conta uma fonte local.
Os cristãos ajudam os que estão na linha de frente do combate, distribuindo alimentos. Embora seja perigoso, é uma boa chance de compartilhar o evangelho com as pessoas que não conhecem a Cristo. O apoio é dado aos que realmente precisam, em pequenos grupos domésticos. Do lado armênio, a situação não é diferente: muitos cristãos estão na guerra e, enquanto políticos discutem, civis sofrem e morrem. Muitos refugiados de distritos próximos também estão na linha de frente.
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