Portas Abertas • 31 mai 2022
Os cristãos colombianos já tiveram participação importante na história do país
O primeiro turno das eleições presidenciais na Colômbia, em 29 de maio, aconteceu em um contexto de grande polarização, uma tendência que marca todo o processo eleitoral na Colômbia até hoje.
Especialistas e observadores prediziam que haveria uma disputa entre Gustavo Petro e Federico Gutierrez. Petro já foi prefeito de Bogotá e participou do grupo de guerrilha M-19 na Colômbia, e Federico já foi prefeito de Medellin, segunda maior cidade do país. Pela primeira vez, a Câmara de Deputados e Senado colombianos terão grupos políticos diversos em proporções parecidas.
As eleições recentes mostraram que Petro liderou a disputa, com aproximadamente 40% dos votos, e Gutierrez ficou em segundo lugar com 23% dos votos. Como nenhum dos candidatos alcançou 51% dos votos, haverá segundo turno em 19 de junho. Os dois candidatos aspiram liderar a Colômbia com propostas políticas opostas.
Petro planeja aplicar impostos em grandes fortunas, reduzir a produção de petróleo e carvão, os dois principais produtos exportados pelo país e alavancar o turismo. Gutierrez, o outro candidato, centralizou suas promessas na necessidade de uma reforma do sistema educacional e em medidas antipobreza, como a criação de uma renda mínima para cinco milhões de famílias.
Na Colômbia, aproximadamente 20% da população se declara cristã. Há 260 igrejas registradas no Evangelical Council of Colombia (Conselho Evangélico da Colômbia). Os cristãos tiveram participação importante na história do país em 1990, quando pediram na Assembleia Nacional que fosse incluída uma lei garantindo a liberdade religiosa. Apesar de perseguidos por gangues e grupos indígenas, os cristãos permanecem como um grupo forte no país.
Em 19 de junho, nossos irmãos e irmãs colombianos terão mais uma oportunidade de construir parte da história do país. Ore por eles! A Colômbia ocupa a 30ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, dos 50 países onde é mais difícil ser cristão.
Muitos cristãos de origem indígena vivem discriminação e desemprego, entre outros desafios, por decidirem seguir a Jesus na Colômbia. Sua doação ajuda a suprir as necessidades básicas deles e a fortalecer a fé em Jesus.
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