Portas Abertas • 27 nov 2014
As vítimas ainda não receberam qualquer justiça por parte das autoridades de segurança do Estado que infringiram a lei e violaram os direitos humanos de seus cidadãos.
Em 16 de setembro, na aldeia de Deir al-Gabal Teir, forças de segurança egípcias emboscaram várias casas coptas no meio da noite. Eles roubaram e destruiram pertences das famílias antes de arrastar e agredir dezenas de moradores. Ações policiais como essas fazem com que os cristãos egípcios sofram perseguição não apenas da população civil local.
A ação das forças de segurança puniram coletivamente os aldeões em resposta a uma manifestação iniciada por um grupo de coptas no dia anterior. Eles protestaram do lado de fora da estação na intenção de pressionar a polícia para investigar o desaparecimento que, ocorrera quase duas semanas antes, da cristã Iman Morqos Saroufim, de 39 anos. Após duas semanas de procuras infrutíferas por parte da família e de autoridades, centenas de coptas se manifestaram em frente à delegacia, protesto se que tornou violento. A partir dessa noite, a polícia passou a atacar e perseguir aldeões que participaram do manifesto.
No final de setembro, Saroufim voltou à família, relatando que havia fugido de seu cativeiro e que havia sido sequestrada por um muçulmano que a obrigara a mudar de religião.
Em uma reunião entre o ministro do Interior, Mohamed Ibrahim e uma delegação copta da governadoria Minya, Ibrahim prometeu compensar os proprietários das casas por quaisquer danos.
© 2025 Todos os direitos reservados