Portas Abertas • 22 abr 2018
As condições das prisões são desumanas, relata a cristã (Foto representativa por razões de segurança)
Uma mulher cristã norte-coreana revelou as situações que viveu em dez prisões diferentes antes de fugir da Coreia do Norte. Hea Woo*, cuja história já contamos em notícias e matérias da Revista Portas Abertas, descreveu para o site Christian Today as condições nas prisões em que ela ficou como um “inferno vivo”. "As pessoas sofriam de dores de cabeça por causa do cheiro das péssimas instalações. Muitas vezes ficávamos doentes e havia muitos ratos", disse ela.
Ela afirma que uma vez foi torturada por três dias seguidos, apenas por falar sobre a fé em Cristo. Após sua libertação da prisão, ela conseguiu escapar do país, contou a cristã. Alcançar a China não é garantia de liberdade para os desertores norte-coreanos. Mais uma vez ela foi enviada para casa e torturada em um campo de prisioneiros antes de escapar de uma vez por todas, na quarta tentativa.
Mais de 200 organizações não governamentais pediram ao presidente da Coréia do Sul, Moon Jae-in, para levantar questões de direitos humanos quando ele se encontrar com as autoridades norte-coreanas na terceira cúpula intercoreana marcada para 27 de abril. No entanto, o Ministério da Unificação da Coréia do Sul confirmou que os direitos humanos não estão na agenda. As conversas serão sobre “desnuclearização, estabelecimento da paz na Península Coreana e melhoria das relações entre Coreia do Norte e Sul. Nada mais, nada menos”, disse um porta-voz à emissora de televisão Al Jazeera.
Neste dia, em que comemoramos o descobrimento do Brasil, te convidamos a refletir sobre o contraste de uma nação onde não há nenhuma liberdade religiosa, como a Coreia do Norte, e o Brasil, que, apesar de seus problemas, os cristãos são livres para adorar a Deus.
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