Portas Abertas • 2 set 2021
Nos últimos meses, houve vários incidentes de perseguição aos cristãos no Vietnã
Hoje, 2 de setembro, é comemorada a independência do Vietnã. Nessa data, em 1945, horas após a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, o líder comunista Ho Chi Minh declarou a independência do Vietnã da França. O país ocupa o 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021 e os seguidores de Cristo vietnamitas lidam com pressão por não abrirem mão do evangelho.
O nível de perseguição que um cristão enfrenta depende da denominação ou da origem. A perseguição mais intensa é reservada para protestantes não tradicionais e convertidos de religiões nativas, especialmente nas áreas do centro e norte do país. A maioria pertence às minorias étnicas, como os hmong, e enfrenta exclusão social, discriminação e ataques. Às vezes, casas são destruídas, forçando os cristãos a deixarem as aldeias.
Nos últimos meses, a Portas Abertas noticiou sobre a intensa perseguição que os cristãos do país têm enfrentado. Poh* é um cristão hmong que foi atacado pelo pai por proclamar a fé. Ele e a família foram forçados a deixar a vila. Graças às orações e ao apoio, parceiros locais da Portas Abertas compraram um terreno onde Poh construiu uma nova casa para a família. “Eu agradeço a Deus por sua graça e bênçãos. Minha família e eu experimentamos uma vida mais estável agora que vivemos em uma comunidade cristã e com nossa casa perto da igreja.”
No começo do mês de agosto, seis famílias foram excluídas de uma ajuda do governo do Vietnã por serem cristãs. De acordo com os líderes locais, as autoridades disseram: “Vocês são cristãos! Não temos responsabilidade sobre vocês. Vão, peçam ajuda para a igreja. Se vocês quiserem receber apoio, retornem à nossa religião e adorem nossos ancestrais novamente. Se continuarem a ser cristãos, não receberão nada”.
Em julho, autoridades da província de Dak Lak, no Vietnã, realizaram invasões em igrejas e prenderam vários cristãos. As autoridades foram à casa de Nguyet Buon Krong, um pastor da Igreja Evangélica de Cristo das Terras Altas Centrais. Elas revistaram a residência e apreenderam mais de 20 Bíblias, que ainda não foram devolvidas. O líder cristão foi levado para a delegacia, onde foi detido e interrogado sobre os estudos de direito civil, direitos humanos internacionais e liberdade religiosa por dois dias.
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