Portas Abertas • 12 abr 2016
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, 12 pessoas foram mortas em aldeias da República Centro-Africana, por um grupo de homens armados. O ataque ocorreu perto da cidade de Bambari, próximo ao rio Ouaka. De acordo com as autoridades locais, o motivo do crime ainda não foi esclarecido, mas eles não acreditam que tenha sido por motivos políticos, comunitários ou religiosos, que tanto abalam o país. A Reuters também informou que mais de 200 pessoas foram sequestradas, só esse ano, pelo LRA – Lord’s Resistance Army (Exército de Resistência do Senhor), um grupo rebelde que também opera no norte de Uganda, Sudão e Congo.
""Essa é uma pequena amostra do que o presidente cristão Touadéra enfrenta depois de vencer as eleições presidenciais. O colapso do Estado e a instabilidade dos últimos anos criou uma situação em que os homens armados e grupos militantes estão praticamente livres para atacar a população. A menos que o novo governo, com a ajuda da comunidade internacional, consiga afirmar sua autoridade, e impor a lei e a ordem, a situação pode deteriorar-se e os conflitos religiosos e étnicos dos últimos anos poderiam reaparecer"", comenta um dos analistas de perseguição. A
República Centro-Africana é o 26º país da Classificação da Perseguição Religiosa e está vivendo um momento complicado de uma forma geral, mas para os cristãos, a violência é dobrada. Interceda por eles.
A meta do grupo é estabelecer a democracia multipartidária. Tudo indica que seus militantes pratiquem o ""culto à personalidade"" de seu líder Joseph Kony, um ""profeta"" auto-declarado que ficou muito conhecido na África pela violação dos direitos humanos, incluindo assassinatos, sequestros, mutilação, escravidão sexual de crianças, entre outros crimes. O LRA afirma estar lutando para estabelecer um Estado que será governado pelos ""10 Mandamentos"", em Uganda. A atuação deles em outros países inclui principalmente o sequestro para que eles possam aumentar seu exército de escravos.
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