Portas Abertas • 19 jul 2018
Ore em favor do caso de Brunson, pastor de uma pequena igreja na cidade de Esmirna (Foto representativa)
A justiça turca ordenou na última audiência que o pastor americano, Andrew Brunson, acusado de terrorismo, continue preso. Apesar das esperanças da soltura, a corte agendou a próxima audiência para 12 de outubro. Há cerca de dois anos, o pastor foi detido após ser acusado de ter ligações com o líder muçulmano Fethullah Gülen, da rede FETO, que é acusado de planejar um golpe fracassado contra o governo em 2016, e com o Partido do Trabalhadores do Curdistão, que trava uma insurgência armada de décadas contra o governo turco.
Nesta semana, a justiça ouviu quatro testemunhas, três de acusação e uma de defesa. A primeira testemunha de defesa solicitada foi negada. Os apoiadores de Brunson ficaram desapontados com o resultado da audiência. O presidente americano. Donald Trump. tratou sobre o caso com o presidente turco, Recep Erdogan, após encontrá-lo em uma reunião da OTAN em Bruxelas. Trump já havia demonstrado apoio em mensagem publicada em uma rede social dizendo que o pastor estava “sendo perseguido sem motivos”.
No final de junho, dois senadores americanos, o republicano Lindsey Graham e a democrata Jeanne Shaheen, encontraram o presidente turco em Ancara após visitar o pastor na prisão. Os dois foram aprovar sanções contra a Turquia relativas a detenção de Brunson e informaram ao presidente Erdogan de forma clara a seriedade disso.
A maioria das acusações de suposta espionagem e terrorismo são baseadas em “testemunhas secretas”. Um antigo membro da oposição do parlamento turco disse que forças poderosas estão trabalhando contra Brunson. A promotoria pede uma pena de 35 anos de prisão, mas o pastor nega todas as acusações. Bill Campbell, pastor de uma igreja nos Estados Unidos, participou da audiência anterior em maio. “Houve muitas falsas acusações, mas o testemunho de Andrew foi absolutamente poderoso. Ele apresentou o evangelho com confiança e defendeu a si mesmo com coragem. A corte permitiu pela primeira vez uma testemunha favorável e um dos que era de acusação falou a favor dele”, contou Campbell.
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