Portas Abertas • 10 mai 2018
Arame farpado delimita fronteira entre Coreia do Norte e China (Imagem ilustrativa)
Nesta manhã, o presidente americano Donald Trump postou na rede social Twitter que a Coreia do Norte libertou três prisioneiros americanos: Kim Dong-Chul, Tony Kim e Kim Hak-Song. Os três foram levados de volta aos Estados Unidos pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, após o encontro deste com o presidente norte-coreano Kim Jong-Un na capital norte-coreana Pyongyang.
Kim Dong-Chul é um pastor de 64 anos que foi preso em 2 de outubro de 2015. No ano seguinte, ele foi condenado a dez anos de prisão em campos de trabalhos forçados por supostamente desenvolver “atos subversivos e espionagem contra o governo”.
Tony Kim (também conhecido como Kim Sang-Duk) foi detido no aeroporto de Pyongyang em 22 de abril de 2017 por cometer “atos criminosos de hostilidade” contra o governo. Ele tem por volta de 50 anos e estava envolvido com trabalho humanitário em orfanatos. Era também professor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang (PUST), onde os filhos da elite norte-coreana estudam, e onde há uma equipe de voluntários que inclui muitos cristãos evangélicos.
Kim Hak-Song foi preso em 6 de maio de 2017, um pouco antes de sair do país após ter dado palestras por duas semanas na PUST. Ele também foi preso por “atos hostis” contra o regime. A universidade nega que ele tenha sido preso por causa de seu trabalho. A agência de notícias Reuters informou em 2015 que ele havia postado uma mensagem no site de uma igreja coreana-brasileira em São Paulo, em que dizia que “era um missionário cristão que planejava começar uma fazenda experimental na PUST e tentava ajudar o povo norte-coreano a se tornar autossuficiente”.
Como corpo de Cristo, devemos levantar nossa voz pelos mais de 50 mil cristãos que ainda estão cativos em campos de trabalhos forçados na Coreia do Norte. Entre eles, o pastor sul-coreano Kim Jung-Wook, e alguns cristãos chineses que foram sequestrados. O pastor Kim foi condenado à pena de morte por espionagem e por tentar estabelecer igrejas subterrâneas. Como missionário, Kim operava na cidade de Dandong, na fronteira com a China. Lá ele fornecia abrigo, alimento e ajuda em geral para refugiados norte-coreanos que cruzavam a fronteira buscando alívio da fome em seu país.
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