Portas Abertas • 7 ago 2018
A perseguição contra a igreja local teve início em 2006
Há oito anos, o pastor Imeldo Amaya perdeu tudo pelo que tinha trabalhado: a igreja onde pregava, a casa onde ele e a família moravam, todos os bens materiais e, o mais importante, a liberdade para compartilhar e viver a fé aberta e livremente na própria cidade natal de San Andrés Yaá, no México. Em julho de 2010, os líderes da cidade expulsaram o pastor da comunidade e queimaram a igreja. O pastor foi acusado pelas autoridades de professar uma religião diferente do catolicismo, que é a fé aceita nas cidades e comunidades do México. Pregadores evangélicos e congregações não são bem-vindas em muitos lugares e casos de perseguição religiosa e intimidação são muito comuns.
Depois de todos esses anos, as autoridades municipais alegaram propriedade da terra onde a igreja e casa do pastor Imeldo uma vez estiveram. Eles declaram ser os legítimos proprietários e dizem que nunca houve uma igreja evangélica ali. Então, um juiz do distrito de Villa Alta, a cerca de 13 km de distância, foi a San Andrés Yaá para ouvir o caso do pastor. Na audiência, Amaya confirmou suas alegações prévias, porém o presidente municipal e seu advogado optaram por não falar.
O juiz então informou que os líderes da comunidade falharam em demonstrar a propriedade da terra e confirmou a fala do pastor. Esse resultado significa um grande avanço para o caso do pastor Amaya, que tem recebido apoio legal e espiritual da Portas Abertas. O objetivo é que ele possa voltar à comunidade, tendo a propriedade de volta e liberdade religiosa para congregar e pregar. “Deus nunca me abandonou e mais uma vez eu confirmo isso por meio da ajuda que a Portas Abertas tem dado”, afirma o pastor Amaya.
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