Portas Abertas • 7 jul 2016
A situação extrema de perseguição aos cristãos bengaleses já se espalhou por todo o país. O governo está reagindo a essa onda de assassinatos que vem acontecendo nos últimos meses, e já prendeu 145 suspeitos, todos militantes islâmicos acusados de matarem cristãos, e mais de 11 mil pessoas acusadas de atividades relacionadas ao narcotráfico e crimes à mão armada, numa megaoperação que durou quatro dias, visando conter a violência no país.
Entre os casos mais recentes, está o da cristã idosa que tinha um comércio na região de Bonpara, no estado de Rajshahi. Ela teve sua loja invadida por militantes islâmicos radicais e foi atacada e morta, como mostra a matéria Cristãos em estado de alerta por assassinatos, divulgada recentemente. O cristão Habib Halan, amigo do pastor Farouk, também foi morto em Kurigran, de forma semelhante. E assim têm ocorrido tantos ataques, sem dia ou hora marcada, enquanto os cristãos estão na igreja, trabalhando ou simplesmente fazendo um passeio matinal.
Até agora, as autoridades do país insistem em não responsabilizar o Estado Islâmico, preferindo assim atribuir a violência aos pequenos grupos jihadistas locais. Mas, independente da autoria dos crimes, a questão é que os cristãos não estão mais seguros, e Bangladesh que está na 35ª posição da atual Classificação da Perseguição Religiosa é uma nação cada vez mais perigosa para quem decide abraçar a fé em Jesus. Interceda pela igreja bengalesa.
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