Portas Abertas • 14 abr 2022
Cristãos norte-coreanos são duramente perseguidos durante governo de Kim Jong-un (foto representativa)
Em 11 de abril de 2012, Kim Jong-un tornou-se o líder supremo da Coreia do Norte oficialmente. A decisão indica que toda as autoridades do país e população devem obediência absoluta ao ditador do país número dois em perseguição aos cristãos. Segundo o governo local, “o Camarada Kim Jong-un é nosso partido, líder militar e supremo do país, que herda a ideologia, a liderança, o caráter, as virtudes e a coragem do grande camarada Kim Jong-il”.
Em 10 anos de liderança, o ditador da Coreia do Norte isolou a nação ainda mais do que o pai, Kim Jong-il, e o avô Kim Il-sung. Como resultado, os cristãos norte-coreanos continuam a ser perseguidos e não têm mais a mesma facilidade de fugir pelas fronteiras, já que serão mortos imediatamente pelos guardas do governo.
Apesar do país ocupar a segunda posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, a pressão contra os seguidores de Jesus teve a maior pontuação de todos os tempos. "A perseguição na Coreia do Norte permanece absoluta em todas as áreas da vida. Uma nova Lei do Pensamento Anti-Reacionário, que foi introduzida no ano passado, aumentou o número de cristãos presos e o número de igrejas domésticas descobertas e fechadas", explicam pesquisadores da Portas Abertas.
Qualquer pessoa que seja vista como oposição ao governo da família Kim é considerada uma ameaça à segurança nacional e enviada para um campo de prisioneiros ou executada publicamente. Isso se aplica aos cristãos e suas famílias quando descobertos. Mesmo a posse de uma Bíblia é considerada um crime grave e deve ser severamente punida. Os níveis de perseguição, opressão e fome aumentaram ainda mais durante o bloqueio da pandemia de COVID-19.
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