Portas Abertas • 29 out 2017
A igreja na China é formada por 97 milhões de cristãos, dos quais a minoria (alguns milhares) são convertidos do islamismo. A minoria cristã de ex-muçulmanos no oeste da China são os mais perseguidos. De um lado, o governo impõe severo controle na região para se proteger de ataques terroristas a reiterar sua posição contra o extremismo islâmico e contra a infiltração de questões religiosas de fora. Por outro lado, eles também enfrentam perseguição por parte da família, amigos e vizinhos.
A conversão ao cristianismo é vista como uma desgraça por uma família muçulmana e uma traição à comunidade. Se forem descobertos, os cristãos correm o risco de serem rejeitados pela família e expulsos de casa. A falta de Bíblias na língua local é uma necessidade também para cristãos de origem muçulmana na China. A Portas Abertas busca fortalecer a fé de cristãos ex-muçulmanos através de cursos relativos à perseguição e disponibilizando material cristão, especialmente para aqueles que expressam disposição de servir. Também conectamos cristãos isolados a grupos cristãos em outras partes do país, para que tenham encorajamento e apoio espiritual.
A Portas Abertas, junto com parceiros internacionais, tem um projeto de tradução do Velho Testamento para o tibetano contemporâneo. Paralelo a isso, também trabalha no desenvolvimento do Novo Testamento em áudio em três dialetos tibetanos majoritários. Também desenvolvemos uma página na internet para baixar material contextualizado para cristãos de origem budista na China. São projetos de longo prazo e bastante desafiadores.
Um tradutor da Bíblia tibetana tem enfrentado muitas dores no ombro e braço do lado direito, atingindo as mãos e os dedos. Recentemente, ela também foi diagnosticada com tuberculose. Alguns meses atrás, o desenvolvimento do site teve de ser suspenso porque a pessoa responsável estava com câncer. Uma outra pessoa o substituiu. Ore conosco pelo trabalho entre esses grupos minoritários na China.
Pedidos de oração
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