Portas Abertas • 23 abr 2018
A pressão sobre as igrejas sudanesas aumentou muito nos últimos anos (Foto representativa por razões de segurança)
Azhari Tambra, Mina Mata, George Adem e Kodi Abdulraheem foram acusados ??no dia 11 de abril de “causar dano físico à polícia e a partidários de um homem de negócios muçulmano”. Isso aconteceu quando a polícia e uma multidão armada atacaram as instalações de uma igreja, que inclui casas e escritórios, bem como uma escola, em abril de 2017. A próxima audiência deve ocorrer na segunda-feira, 23 de abril.
As acusações são o mais recente desenvolvimento em uma disputa de longa data entre a Igreja Evangélica Bahri, pertencente à Igreja Evangélica Presbiteriana do Sudão (SPEC), e um comitê ligado ao governo, que quer vender a terra onde o complexo da igreja é situado.
No mesmo dia em que os quatro foram acusados, as acusações contra cinco outros membros da SPEC – Yahaya Abdulraheem, Zakaria Ismail, Idris Harris, Paulos Tutu e Salim Hassan – foram retiradas por falta de provas. No entanto, na próxima quinta-feira, 26 de abril, outros 36 cristãos devem comparecer ao tribunal, enfrentando acusações que ainda não foram publicadas.
O Sudão está em 4º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2018 e a pressão sobre as igrejas sudanesas aumentou muito nos últimos anos. “O governo do norte do país disse que o Sul pode ‘islamizar’ fortemente a legislação e as práticas do governo no Norte. E desde a declaração, houve de fato uma série de pressões sobre as igrejas”, disse Daniel Hoffman, diretor executivo da Middle East Concern, agência de defesa a cristãos, à agência de notícias Mission Network News.
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