Questões religiosas e étnicas são responsáveis pela violência

Portas Abertas • 22 mai 2017


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A situação da igreja na República Centro-Africana, 34º país na atual Lista Mundial da Perseguição, está cada vez mais complicada. O conflito religioso e étnico entre rebeldes muçulmanos do grupo Seleka e os integrantes do anti-Balaka (milícias cristãs formadas no RCA), já mataram milhares de vidas inocentes e causaram o deslocamento de milhares de cidadãos. De acordo com um relatório recente da Human Rights Watch (HRW – Observatório de Direitos Humanos), pelo menos 11 mil pessoas foram deslocadas nos últimos meses.

O grupo Seleka dividiu-se em duas facções rivais principais e os civis foram alvejados em matanças visíveis da represália. A maior parte dos combates ocorreu na província de Ouaka, localizada na região central, entre o norte que é predominantemente muçulmano, e o sul, onde a maior parte dos moradores é de cristãos.

""A menos que a força de paz da ONU, no país, opere decisivamente para colocar fim a estes confrontos, existe o risco de que eles se espalhem por todo o país, o que causaria mais instabilidade e renovaria os conflitos da guerra civil"", disse um dos colaboradores da Portas Abertas.

As pesquisas mostram que o aumento da violência nas regiões central e sudeste do país representa um enorme risco para os cristãos e também para os muçulmanos. ""A guerra civil, que terminou com os precários acordos de paz de 2013 e 2014, apresentou que pelo menos alguns dos assassinatos de represálias que foram relatados foram por questões étnicas e religiosas"", conclui o colaborador.

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