Portas Abertas • 7 dez 2021
Apesar de ser considerado um dos países menos opressivos da Ásia Central para os cristãos, a igreja no Quirguistão se sente vulnerável
No Quirguistão, um mulçumano matou um idoso russo pelo fato de ele ser cristão. O mulçumano gritou “Allahu Akbar” e esfaqueou o cristão, na rua, em frente à mesquita. Para a polícia, ele disse que para ter a permissão de Alá para entrar no céu, ele ainda precisava matar mais dois kafir (termo árabe usado para definir uma pessoa infiel).
De acordo com a polícia, há dois anos o mulçumano ficou cerca de três meses em uma região onde o islã é extremo, e desde então ele se tornou um islamista radical. O julgamento ainda não aconteceu, mas ele foi diagnosticado com distúrbio mental por uma comissão médica.
Apesar de o governo do país ter muita influência da comunidade mulçumana, o Quirguistão ainda é um dos países menos opressivos na Ásia Central para os cristãos viverem. Lá há menos pressão das autoridades do que nos países vizinhos, mas mesmo assim a igreja no país se sente vulnerável.
Os cristãos de toda a região estão assustados com o incidente. O Quirguistão está na 55ª posição na Lista de Países em Observação 2021. Os cristãos ex-muçulmanos nascidos no Quirguistão são os que mais sentem o peso da perseguição. Alguns são trancados por longos períodos por suas famílias e agredidos. Professores islâmicos pregam contra eles e podem fazê-los ser expulsos de suas comunidades.
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