Portas Abertas • 7 nov 2016
Cada vez mais, o Egito tem se tornado uma rota para os imigrantes africanos da região subsaariana. Eles atravessam o Mediterrâneo, rumo à Europa e arriscam suas vidas numa perigosa jornada. Normalmente, eles estão fugindo de guerras e conflitos, mas principalmente da perseguição religiosa de extremistas islâmicos. Os refugiados cristãos são os mais vulneráveis por conta da discriminação que enfrentam. Muitos morrem durante essa tentativa de fuga, na maioria das vezes, por que o barco naufraga.
Mas por que o Egito é apenas uma rota de fuga e não o destino daqueles que estão em busca de um novo lar? Até o ano passado, o governo egípcio já tinha cerca de 5 milhões de refugiados. Essa informação foi dada pelo próprio presidente Al Sisi à imprensa internacional. Muitos foram acolhidos no Egito até a queda do presidente Morsi, desde então, as autoridades têm agido com mais rigor em relação ao recebimento de deslocados, seja de qual for a nação. Agora o Egito é apenas uma rota tradicional para a Europa por via marítima.
Além do risco de vida que os cristãos enfrentam em embarcações superlotadas, muitos se deparam com a morte antes mesmo de partir de seus países de origem. Há relatos de que muitos cristãos africanos foram questionados sobre sua fé no momento da fuga. Nem todos saem de seus vilarejos sem serem questionados pelos militantes islâmicos. Normalmente, eles precisam responder à seguinte pergunta: você é muçulmano ou infiel? Aqueles que confessam seguir a Cristo são destinados à morte no mesmo instante.
Pedidos de oração
Leia também
Violência contra a igreja continua
#DIP2017: Vem aí mais uma batalha de oração
#DIP2017: a Igreja Perseguida na África Subsaariana
© 2024 Todos os direitos reservados