Portas Abertas • 8 jun 2016
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Às vezes, radicais e clérigos muçulmanos fazem uso do Decreto Presidencial n.º 1/1965, que dita regras acerca da lei anti-blasfêmia para pressionar os que evangelizam. De acordo com o decreto, o cidadão indonésio é proibido de evangelizar em público ou de buscar apoio da comunidade no que diz respeito à interpretação de religião ou até mesmo aconselhar ou ensinar alguém sobre determinada crença. Aos que infringem essa lei, o governo decreta pena máxima de cinco anos. Aqueles que usam roupas muçulmanas ou se utilizam de qualquer texto corânico para adorar Jesus também são considerados blasfemos.
Em 2013, Rudi* e seu irmão Ipin*, ambos cristãos, foram presos sob acusação de blasfêmia, ao participarem do batismo de uma jovem de 15 anos de idade, parente deles. Após a conversão da família, o filho mais velho de Rudi foi expulso da escola e as pessoas do vilarejo onde moram passaram a desprezá-los. Durante as investigações, os dois irmãos também foram acusados de espalhar falsos ensinamentos e de profanar o islamismo. ""Sou grato a Deus pela perseguição que tenho vivido, pois me permitiu sentir o peso real da cruz de Cristo"", disse Rudi, que recebeu liberdade condicional em 2014. A Portas Abertas tem acompanhado o caso dos dois irmãos desde a prisão, fornecendo apoio jurídico e ajuda financeira à família. Em suas orações, interceda pelos cristãos perseguidos na Indonésia.
Leia também *Nomes alterados por motivos de segurança.
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