Portas Abertas • 29 ago 2016
Quando houve o histórico ""aperto de mãos"" entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o presidente de Cuba, Raúl Castro (irmão mais novo de Fidel Castro), os acordos de paz e colaboração entre as duas nações foi também uma luz que brilhou no fim do túnel para as perspectivas da igreja no país. Com isso, os cristãos aguardavam por mais liberdade religiosa, no entanto, mais de um ano se passou e a situação permanece a mesma para eles. Os líderes cristãos cubanos continuam a receber intimidações do governo e, embora os cidadãos estejam percebendo que chegou a tão esperada libertação do isolamento internacional, a situação para quem está dentro do país está inalterada. Por causa do acordo, houve grandes benefícios econômicos, responsáveis pelo aumento do turismo no país, por exemplo, entre outros pontos positivos, mas nenhum sinal de mudanças para o setor religioso. Há esperanças, porém, a longo prazo. As surpresas vêm acontecendo aos poucos. Muitos observadores têm visto que, com a aproximação de Obama, também chegou o Google ao país, o que favorece muito as comunicações. Cuba se abriu ao mundo também através da internet e isso pode favorecer os cristãos. Na China, por exemplo, muitas coisas mudaram a partir do momento em que os chineses passaram a acessar a Bíblia on line. O próprio Oriente Médio já conta com a tecnologia para o avanço dos trabalhos evangelísticos aos muçulmanos. Enfim, para aqueles que caminham com Cristo é sempre possível dizer que ""dias melhores virão"", apesar da perseguição e das dificuldades. Ore pela igreja em Cuba. Leia também
Liberdade religiosa continua a ser um desafio para Cuba
© 2024 Todos os direitos reservados