Portas Abertas • 10 fev 2017
Suprema Corte Federal
Em maio de 2014, uma igreja das mais antigas da África, que fica na comunidade rural de Gulema Iyesus, foi totalmente incendiada. Um mês após o incidente, as autoridades prenderam dois jovens cristãos Tibebu Mekuria e Dawit Jemberusobre, acusados de iniciar o incêndio. Depois prenderam também outro cristão, Belete Tilahun, proprietário de um pequeno quiosque, acusado de fornecer fundos para o ataque. Os três negaram as acusações.
Eles disseram que, embora a estrutura da igreja fosse de madeira e lama, poderia ser incendiada acidentalmente. Mas eles suspeitam que alguém planejou o ocorrido. Na ocasião, testemunhas afirmaram que os cristãos não estavam por perto quando o prédio entrou em chamas, mesmo assim o juiz os considerou culpados e então foram sentenciados a 9 anos de prisão, cada um.
Durante o tempo de reclusão, seus advogados fizeram vários apelos que foram rejeitados. Em janeiro, um juiz da Suprema Corte absolveu os três e eles puderam voltar para suas famílias. Além da sentença, o juiz ordenou que os cristãos também pagassem um valor de 1,2 milhão de birres etíopes (cerca de 57 mil dólares). Tibebu e Dawit são solteiros e não têm propriedades, mas Belete é casado, pai de três filhos, e corre o risco de perder sua propriedade. Embora eles estejam livres, haverá ainda uma audiência que acontecerá em 20 de fevereiro. Continue orando por eles.
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Os cristãos de alguns países da África Subsaariana enfrentam uma das piores perseguições de sua história. No dia 11 de junho, data escolhida para o Domingo da Igreja Perseguida 2017, juntos faremos mais pelos nossos irmãos dessa região.
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