Portas Abertas • 20 abr 2016
De acordo com informações do Associated Press e do Washington Post, recentemente a Tunísia estendeu seu período de estado de emergência que começou em novembro de 2015, logo após os ataques violentos do Estado Islâmico. A decisão do presidente em prorrogar essa condição dá às forças de segurança do país maior autoridade sobre os grupos extremistas, mas por outro lado, suspende determinados direitos civis. A Líbia também vem sofrendo com o mesmo tipo de ataque e, normalmente, o alvo do Estado Islâmico é o povo cristão.
""A prorrogação do estado de emergência tunisiano mostra a vulnerabilidade do país em relação aos ataques de grupos jihadistas ativos em diversas regiões, não só na Tunísia, mas também na Líbia, que é um país vizinho. Percebe-se que as ações do grupo em ambos os países são coordenadas e semelhantes. Os militantes islâmicos estão se espalhando rapidamente"", comenta um dos analistas de perseguição.
A
Tunísia se posiciona em 32º na Classificação da Perseguição Religiosa atual, enquanto a Líbia está em 10º. Ambos países subiram de posição em relação ao ano passado. Em 2015, a Tunísia ocupava o 36º lugar e a Líbia o 13º. Isso aconteceu por conta dos últimos incidentes cada vez mais intensos por parte do Estado Islâmico, instabilidade política e falta de segurança. Toda a população tunisiana continua impedida de sair às ruas no período das 20h às 5h da manhã, o que também impossibilita que as igrejas realizem cultos noturnos. ""O que tem aliviado essa tensão são os cultos domésticos, que além de fortalecer os cristãos, ajuda a manter a igreja de pé"", conclui o analista. Ore por essa nação.
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