Pastor iraniano Behnam Irani retorna à prisão
Duas semanas antes da agressão, as autoridades confiscaram sua Bíblia e literaturas cristãs que possuía. Irani foi preso inicialmente em dezembro de 2006, e sentenciado em 2011 a seis anos de prisão por “”ação contra o Estado”” e “”ação contra a ordem””. Durante seus primeiros meses na prisão Ghezal Hesar, o Pr. Irani foi mantido incomunicável numa pequena cela, onde guardas repetidamente o acordavam do sono como forma de tortura psicológica. Ele foi mudado para uma cela estreita em que os detentos não conseguiam se deitar para dormir, antes de ser transferido para uma cela lotada e imunda, onde dividia o espaço com mais 40 prisioneiros, muitos dos quais violentos. Em fevereiro de 2014, o Pr. Irani passou com sucesso por uma cirurgia para tratar complicações no estômago e no cólon. Leia também
O pastor, que está preso desde maio de 2011, passou dias desaparecido até que, em 23 de junho, retornou à sua cela na prisão Ghezal Hesar. Outros prisioneiros revelaram que Irani foi agredido por oficiais da inteligência nas primeiras horas do dia 7 de junho, após se opor a responder à convocação irregular do juiz Mohammad Yari, da 6ª Vara do Tribunal Revolucionário.
Depois de agredido, ele foi levado à força ao juiz que o acusou de estar se comunicando com a mídia. Segundo informações da organização Christian Solidarity Worldwide (CSW), Irani foi transferido para um centro de detenção, onde foi mantido em confinamento solitário e interrogado cinco vezes por quatro horas cada vez. Ele foi alertado de que se não obedecesse, receberia uma sentença maior e permaneceria na prisão por um longo tempo.
Ele também foi submetido à violência física e pressão psicológica, além de sofrer espancamentos dos companheiros de cela e autoridades da prisão, bem como ameaças de morte.
Pedidos de oração
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