Portas Abertas • 16 jun 2016
Notícias recentes alertam para a profundidade da cultura de impunidade no Egito. No dia em que aldeões muçulmanos radicais saquearam várias casas de cristãos, em uma aldeia do sul do país, uma mulher cristã de 70 anos foi hostilizada, enquanto um grupo com cerca de 300 homens incendiavam algumas moradias. Há rumores de que seu filho, Ashraf Abdu Atiya, tinha tido um caso com uma mulher muçulmana e que ele fugiu por causa das ameaças. Um dos principais líderes cristãos do Egito, Anba Makarios, discorda das afirmações. Ele disse à imprensa que mesmo que houvesse uma relação amorosa de um cristão com uma muçulmana (o que é proibido pelo islã), a reação natural não seria ""nada parecida com o que ocorreu"". Para ele, isso foi apenas uma justificativa para a perseguição religiosa, algo que tem se acirrado no país nos últimos anos. ""Primeiro eles colocaram fogo na casa, me arrastaram para fora e rasgaram minhas roupas. Deixaram-me despida e chorando muito"", disse a cristã. A polícia foi informada, mas só apareceu horas depois, reagindo após o ataque, quando prendeu apenas cinco homens. Esse tipo de incidente, que é muito comum no país, ilustra claramente como os cristãos estão vulneráveis à violência do
Os incidentes envolvendo ações extremadas de muçulmanos radicais podem ocorrer com mais frequência durante o mês do Ramadã. No Egito, porém, os jovens cristãos conseguiram uma estratégia para amenizar a violência, de acordo com a matéria ""O cristão e as festas religiosas"" da revista Portas Abertas de junho, que conta que durante o Ramadã de 2015, eles foram para uma praça entregar doces e erguer cartazes com a frase ""Eu sou um cristão e eu amo os muçulmanos"". As atividades cristãs surpreenderam alguns muçulmanos que apertaram as mãos dos cristãos, em sinal de reciprocidade e muitas amizades foram feitas naquela ocasião. Compartilhar o amor de Jesus fora da igreja parece ser o melhor caminho no Egito. Continue orando por essa nação.
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