Portas Abertas • 15 ago 2022
O ataque causou mais de 40 mortes (foto representativa)
Os cristãos estavam celebrando o culto no Domingo de Pentecostes, em junho, quando atiradores invadiram o templo na cidade de Owo, na Nigéria. Mais de 40 pessoas foram assassinadas e muitas ficaram feridas no ataque. As Forças Armadas da Nigéria anunciaram que seis integrantes do grupo responsável pelo ataque foram presos na última quinta-feira, 9 de agosto.
Os extremistas implantaram explosivos dentro do templo, que fizeram os cristãos saírem às pressas. Do lado de fora, atiradores estavam preparados e começaram a atirar nos que conseguiam sair do templo. O general Lucky Irabor, Chefe de Assuntos de Segurança da Nigéria, informou à imprensa, na semana passada, que prendeu quatro homens responsáveis por esse ataque. Eles foram identificados graças a uma operação organizada pelos militares e pelo Departamento de Estado.
Algumas horas depois do anúncio do general Irabor, outros dois homens foram detidos sob suspeita de envolvimento com o ataque. Segundo o diretor do Departamento de Informações e Defesa, Jimmy Apkor, os homens fazem parte do grupo extremista Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP).
Na declaração à impressa, também foi informado que Abdulhaleem Idris, um dos presos, é conhecido, junto a outros comandantes do ISWAP, por coordenar outro ataque, no estado de Kogi, que também resultou em muitas mortes. A investigação mostrou que o ataque foi planejado, mas é inusitado, pois a maioria das ações dos extremistas acontece no Norte da Nigéria. Esse ataque à igreja de Owo, no Sul da Nigéria, mostra a deterioração da segurança no país.
Os ataques na Nigéria, além do rastro de morte, deixam igrejas em ruínas. Sem templos, os cristãos perdem os espaços de culto e a referência de esperança que é a igreja local. Mude essa realidade com uma doação e ajude a reconstruir as igrejas na Nigéria.
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