Portas Abertas • 10 dez 2021
O acesso a Bíblias e livros cristãos está cada vez mais difícil na China
O livreiro cristão Chang Yuchun e a esposa, Li Chenhui, foram condenados a sete anos de prisão e devem pagar uma multa de 250.000 yuans, o equivalente a 39 mil dólares, na China. O “crime” cometido por eles é o de realizar “operação comercial ilegal”.
O casal, que tem quatro filhos com idades entre quatro e 22 anos, imprimiu e vendeu literatura cristã durante cinco anos. Em julho, o negócio deles foi fechado pelas autoridades chinesas, e eles receberam acusações de dirigir uma empresa sem licença e com o objetivo de incitar a subversão do poder do Estado.
Após receberem a sentença no Tribunal Municipal Intermediário de Xina, os cristãos entraram com um apelo para revisão da pena, mas tiveram o pedido negado. Agora, os avós de 70 e 73 anos estão incumbidos de cuidar dos netos e pagar a multa.
Histórias de prisões de livreiros cristãos são comuns na China. Em setembro de 2020, um seguidor de Jesus em Zhejiang também foi condenado a sete anos de prisão e pagamento de multa de quase 30 mil dólares. Ele também foi acusado de fazer atividades ilegais, ao administrar uma livraria online cristã.
Na ocasião, uma fonte local da Portas Abertas testemunhou: “Este não é o primeiro caso de um vendedor de livros religiosos sendo condenado à prisão. Porém, sete anos e uma multa pesada são raros”.
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