Portas Abertas • 3 set 2022
Muitos cristãos foram para o Catar procurando trabalho e vivem sob intensa pressão
Em 1971, o Catar se tornou independente do Reino Unido. O pequeno país fica na Península Arábica e é conhecido como o país mais rico do mundo. O Catar será a sede dos jogos da Copa do Mundo 2022, que acontecerão entre novembro e dezembro deste ano. O governo é uma monarquia dominada pela família al-Thani há quase 150 anos. As autoridades enxergam a democracia e o cristianismo como influências do Ocidente, por isso limitam a participação popular no governo e pressionam os cristãos e as igrejas no país.
A ascensão econômica deve-se ao auge da exploração de petróleo em 1974. Muitos estrangeiros, incluindo cristãos, escolheram ir para o Catar para trabalhar na indústria petrolífera. O país de maioria muçulmana conservadora proíbe evangelismo e não aceita a conversão de muçulmanos ao cristianismo.
Quando um muçulmano decide seguir a Jesus, além de perder o relacionamento com a família, que o considera traidor, torna-se um pária social. Seus documentos e outros registros são restritos por causa da conversão, privando cristãos de diversos direitos. A conversão ao cristianismo é considerada apostasia e as famílias muçulmanas pressionam para que os convertidos retornem ao islã e não falem sobre a fé em Jesus. Além dos valores do islamismo, normas tribais também são impostas aos cristãos no Catar.
O Catar subiu 11 posições na Lista Mundial da Perseguição 2022, alcançando a 18ª posição. A alta pontuação deve-se à grande pressão sobre os cristãos. A prática da fé é vigiada e o compartilhamento de qualquer religião que não seja a muçulmana é proibido. Os cultos só podem ser feitos nas casas ou em alguns poucos locais autorizados pelo governo. Acusados de evangelismo podem ser condenados a dez anos de prisão.
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