Portas Abertas • 22 out 2022
A polícia defendeu a família e vigiou a casa até o final do culto
A cristã Mousumi Mondol, de 34 anos, é professora de classes de alfabetização de adultos. Ela e a família têm servido a comunidade local há muito tempo. Recentemente, a família de Mousumi enfrentou a perseguição dentro da própria casa enquanto cantava louvores em um culto doméstico. Vizinhos muçulmanos não aceitaram a conversão da família ao cristianismo. Por isso atacaram a casa durante um culto de ação de graças. Além dos donos da casa, outras cinco famílias cristãs estavam reunidas no local, no Norte de Bangladesh.
O culto celebrava a recuperação do pastor da comunidade, Ariful Mondol, que tinha perdido os movimentos das pernas e, milagrosamente, foi curado. A família do pastor também queria agradecer pela provisão de alimentos e necessidades básicas que a igreja local ofereceu enquanto ele estava debilitado. Eles queriam comemorar a bondade de Deus e o milagre recebido.
Perto da meia noite, enquanto oravam e louvavam a Deus, ouviram as batidas na porta e gritos na rua dizendo: “Vocês não podem realizar celebrações cristãs aqui! Vão embora! Não permitiremos cristãos aqui”. Uma pequena multidão estava na porta da casa ameaçando incendiar a casa, tentando expulsar os cristãos.
A família chamou a polícia para registrar o ataque e as autoridades logo chegaram ao local do incidente. A multidão disse que a família era uma vergonha para o islã, pois se converteu ao cristianismo e que não aceitariam aquela situação. Desta vez, a polícia defendeu a família cristã e afirmou que tinha liberdade religiosa para professar a fé que escolhesse.
Os policiais fizeram uma vigília em frente à casa até o final do culto para evitar novas perturbações. Antes de irem embora reforçaram que a família deve estar atenta para novas ameaças e evitar andar sozinha.
Com lágrimas nos olhos, Mousumi disse: “A situação é terrível. Estamos com medo, especialmente minhas duas filhas. Sabemos que nossos vizinhos não gostam da nossa presença aqui e nos perseguem há algum tempo. Mas desta vez foi extremo, saiu do controle. Eu achei que eles fossem incendiar nossa casa. Todo dia quando minhas filhas vão para a escola temo que algum mal possa acontecer a elas”. Parceiros locais da Portas Abertas continuam acompanhando e encorajando a família durante esse momento desafiador.
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