Portas Abertas • 28 ago 2019
Não se esqueça de interceder para que Deus aja em favor desses irmãos e irmãs presos na Eritreia
A repressão a cristãos na Eritreia desde o final de junho já resultou na prisão de pelo menos 150 pessoas. As prisões ocorreram na capital Asmara e em Keren, uma cidade dominada por muçulmanos a 90 quilômetros da capital. O grupo de Keren está sendo mantido em túneis subterrâneos em uma área desértica. Oficiais do governo também pressionaram funcionários cristãos em Keren para abandonar a fé.
A primeira prisão ocorreu no domingo, 23 de junho. Oficiais de segurança capturaram 70 cristãos, sendo 35 mulheres, 25 homens e 10 crianças, da Igreja de Cristo Missão da Fé, em Keren. Essa era a única igreja que permanecia aberta na cidade. Além disso, eles também fecharam a escola comandada pela igreja. Os cristãos estão em condições muito difíceis no complexo prisional Ashufera. Localizado próximo a cidade de Hagaz, a cerca de 25 quilômetro de Keren, consiste em túneis subterrâneos que ficam distantes da estrada principal. Isso significa que quem quiser visitar alguém lá, terá que andar pelo menos 30 minutos para chegar na entrada. Os presos são forçados a cavar novos túneis quando oficiais precisam de espaço para mais prisioneiros.
Além dessa prisão, na sexta-feira, dia 16 de agosto, oficiais também pressionaram funcionários cristãos de Keren a negar a fé. Os funcionários foram levados para o que é descrito como uma corte informal dentro do comando central militar em Asmara, onde um juiz os instruiu a renunciar a fé. “Os cristãos corajosamente disseram à corte que não negociariam a fé e continuariam seguindo a Jesus. Supostamente, o juiz ficou irado e disse a eles para esperarem enquanto considerava os próximos passos”, disse uma fonte que permanece anônima por razões de segurança. Os cristãos não sabem o que esperar da decisão. A ação intensificada do governo fez com que outros cristãos de Keren se escondessem.
Além disso, no domingo, 18 de agosto, oficiais de segurança também prenderam 80 cristãos em Godayef, uma área de Asmara próxima ao aeroporto. Eles são mantidos na delegacia de polícia local e não está claro se existem crianças nesse grupo.
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