Portas Abertas • 26 mai 2022
Hanan, uma das sobreviventes do ataque de 2017, revê lembranças da família
Há cinco anos, no dia 26 de maio de 2017, 28 cristãos foram mortos e outros passageiros ficaram feridos no ataque a dois ônibus em Minia, cidade egípcia. Extremistas islâmicos assumiram a responsabilidade pela ação.
A família de Hanan foi uma das vítimas desse ataque. Eles iam para um culto quando extremistas islâmicos atacaram o ônibus em que estavam e mataram o marido dela porque não negou sua fé. Muitos irmãos em Cristo apoiaram Hanan e seus filhos no luto.
“Deus me encorajou através das palavras deles. Toda vez que eles falavam, eu sentia como se Deus estivesse falando comigo através deles. O Senhor é bom. Ele ficou ao meu lado e me confortou, ele supriu nossas necessidades. Ele nos ama tanto, ele é um Deus maravilhoso”, disse ela.
Em 2018, outros ônibus foram atacados e sete cristãos morreram. A família de Nancy e outros irmãos em Cristo participavam de uma excursão por igrejas egípcias em vários micro-ônibus. Quando iam para uma delas, que homenageia os mártires cristãos assassinados na Líbia, o primeiro ônibus foi alvejado por extremistas islâmicos.
Quando viu o ônibus da família de Nancy atrás, o atirador deixou o primeiro ônibus escapar e subiu no segundo, executando o marido, o filho mais velho, os tios, os cunhados e duas sobrinhas de Nancy. Apenas ela e o filho mais novo sobreviveram.
“Nossa alegria é maior que o nosso luto. Deus está perto e nos conforta todos os dias e um dia nossa família será reunida no céu. Tenho certeza disso”, disse Nancy.
Ainda em 2018, casas e outras propriedades de cristãos foram atacadas, depois de o cristão Adbo Adel fazer uma publicação em rede social considerada blasfêmia por muçulmanos. Desde então, outros grandes atentados não aconteceram. Hoje, a perseguição no Egito ocorre principalmente pela marginalização e por obstáculos legais para cristãos e a igreja.
Apesar dos avanços, o radicalismo islâmico ainda tem bastante influência sobretudo no Norte e partes rurais do Egito. As igrejas cristãs são malvistas e os cristãos são discriminados, principalmente os de origem muçulmana.
Assim como Hanan e Nancy, muitos cristãos ao redor do mundo são vítimas de violência porque creem em Jesus. Com a peserguição intensa, as necessidades básicas precisam ser atendidas. Por meio da sua doação, irmãos em Cristo podem perceber o cuidado e a provisão do Senhor em meio às dificuldades.
Pedidos de oração
© 2024 Todos os direitos reservados