Portas Abertas • 17 jul 2022
Além da perseguição religiosa, eventos climáticos desgastaram o país recentemente
Antes da invasão dos Estados Unidos no Iraque em 2003, celebrava-se o Dia Nacional do Iraque em 17 de julho. Depois de diversas mudanças políticas, a independência do país passou a ser comemorada em outubro.
Apesar das mudanças, a data de hoje é significativa, pois remete a 1968, quando o partido Baath concretizou o golpe, e isso marcou o início dos primeiros movimentos democráticos no país.
O Iraque ocupa a 14ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, sendo um local com grande hostilidade e pressão aos cristãos, especialmente aos que deixaram o islamismo para seguir a Jesus.
A presença do Estado Islâmico (EI) ainda afeta o país com conflitos e bombardeios frequentes, que deixam vilas e igrejas destruídas. Nessas regiões, muitos cristãos mantêm a fé em segredo por causa do risco de morte.
As mulheres são mais vulneráveis por causa da impunidade, que permite violações graves dos direitos básicos delas sem que os criminosos sejam responsabilizados por isso.
Para evitar os assédios frequentes, algumas cristãs usam véus por segurança, já que em áreas dominadas elas são obrigadas a viver conforme a sharia (conjunto de leis islâmicas).
Outro grupo afetado são os cristãos de origem muçulmana, pois os familiares não aceitam e nem toleram a conversão. Quando a nova fé deles é descoberta, os parentes pressionam de diversas formas para que voltem ao islamismo, inclusive através da morte.
No mês de maio, ao menos oito tempestades de areia acometeram o país e obrigaram o fechamento de aeroportos, escolas e outros estabelecimentos. A população, que já sofre com a falta de um sistema de saúde, está mais sujeita a ter problemas respiratórios causados pela nuvem espessa de areia. Os hospitais ficaram sobrecarregados com cinco mil pacientes, segundo dados da AFP (Agence France Presse).
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