Portas Abertas • 29 abr 2017
Apesar dos riscos, o número de cristãos continua aumentando
O país conhecido como o “berço do islã” abriga dois santuários sagrados para os muçulmanos, Meca e Medina. Quem decide seguir o cristianismo na Árabia Saudita enfrenta grandes desafios. Uma delas é a sharia, lei islâmica que também é a base da Constituição do país e determina que “a conversão a qualquer outra crença que não seja o islã é um crime punível com a morte”. A Arábia Saudita é o único país do mundo onde é oficialmente proibido contruir igrejas. Todos os sauditas são considerados muçulmanos e, para as famílias tradicionais, a conversão ao cristianismo é considerada uma vergonha.
Apesar dos riscos, o número de novos cristãos cresceu bastante, principalmente por causa da internet que oferece diversos materiais cristãos. A cultura juvenil também está mudando bastante sob a influência da TV via satélite e das mídias sociais. Os cristãos estrangeiros reunem-se discretamente, em pequenos grupos, nas grandes cidades. Quando alguma igreja doméstica é descoberta, os cristãos são presos.
Em outubro do ano passado, 27 cristãos de origem libanesa, entre eles mulheres e crianças, foram presos por participar de um evento religioso realizado na Arábia Saudita. A polícia religiosa invadiu as casas nos arredores de Meca e levou os cristãos para a prisão. Os crimes da acusação foram “realizar orações cristãs” e a “posse de Bíblias”. Os cristãos perderam os vistos e foram deportados para o Líbano em seguida. O reino saudita se orgulha da identidade islâmica e também pelo destaque entre outros países muçulmanos. A comunidade internacional, no entanto, critica severamente a nação pelas punições bárbaras, açoitamentos, amputação de mãos e decapitações em público. Ore pelos cristãos perseguidos na Arábia Saudita.
Muitos países consideram a prática da fé cristã um crime e apenas por esse motivo prendem diversos cristãos. Na prisão, eles enfrentam a fome, falta de medicações e as Bíblias são confiscadas. Com uma doação você ajuda nossos parceiros locais a levarem a ajuda emergencial que os cristãos presos pela fé em Jesus enfrentam.
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