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Arábia Saudita

SA
Arábia Saudita
  • Tipo de Perseguição: Opressão islâmica, opressão do clã, paranoia ditatorial
  • Capital: Riad
  • Região: Península Arábica
  • Líder: Rei Salman bin Abdulaziz Al Saud
  • Governo: Monarquia absolutista
  • Religião: Islamismo, cristianismo, judaísmo, hinduísmo, budismo e siquismo
  • Idioma: Árabe
  • Pontuação: 80


POPULAÇÃO
35,8 MILHÕES


POPULAÇÃO CRISTÃ
2,2 MILHÕES

DOAR AGORA

R$

Como é a perseguição aos cristãos na Arábia Saudita? 

A Arábia Saudita é uma nação islâmica altamente conservadora e outras religiões não podem ser praticadas abertamente. Nenhuma igreja oficial de qualquer denominação cristã é permitida, e o país permanece um dos poucos países no mundo onde prédios de igrejas são proibidos. 

A maioria dos cristãos na Arábia Saudita são trabalhadores migrantes da Ásia e da África. Eles são muitas vezes explorados e mal pagos e enfrentam discriminação por causa de sua etnia, mas também por causa da fé cristã. Também há cristãos de outras partes do mundo. Cristãos estrangeiros são severamente restringidos de compartilhar a fé cristã e se reunir para cultos públicos. Aqueles que fazem isso correm risco de detenção e deportação. 

Há também um pequeno número de cristãos sauditas convertidos. A conversão do islamismo para o cristianismo é inaceitável sob a lei islâmica, então muitos vivem como cristãos secretos. Aqueles cuja fé é descoberta enfrentam pressão severa, principalmente da família. Apesar dos riscos, o pequeno número de cristãos sauditas está lentamente crescendo e alguns estão compartilhando ousadamente a fé cristã pela internet e canais de TV por satélite. Isso tem levado a sérias repercussões por parte das famílias e autoridades. 

Trabalhadores estrangeiros que se convertem ao cristianismo muitas vezes vivem em suas próprias comunidades nacionais ou étnicas, então experimentam a mesma pressão que teriam em seus países de origem. 

 

Nós agradecemos a Deus por esses presentes e por permanecerem conosco e me ajudarem a estar em segurança. Eu sinto que hoje posso viver novamente.

Adam (pseudônimo), cristão perseguido na Arábia Saudita que fugiu do país após ser preso por causa da fé  

O que mudou este ano? 

A Arábia Saudita caiu um pouco na Lista Mundial da Perseguição, principalmente devido a uma leve diminuição na violência contra cristãos. Não há relatos de cristãos sendo presos, sentenciados ou forçados a se casar, ou de casas ou propriedades de cristãos sendo atacadas. Entretanto, a violência física contra convertidos permanece alta, e vários convertidos foram forçados a deixar suas casas.  

Quem persegue os cristãos na Arábia Saudita 

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos na Arábia Saudita são: opressão islâmica, opressão do clã e paranoia ditatorial.   

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos na Arábia Saudita são: oficiais do governo, líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, cidadãos e quadrilhas, parentes, grupos religiosos violentos.  

Quem é mais vulnerável à perseguição na Arábia Saudita? 

O nível de perseguição na Arábia Saudita é geralmente o mesmo em todo o país, embora o controle social geralmente seja maior nas áreas rurais. 

Convertidos sauditas do islamismo para o cristianismo enfrentam a pressão mais extrema e persistente. Há relativamente poucos convertidos sauditas no país e eles geralmente vivem a fé em segredo. Se descobertos, meninos e homens geralmente são expulsos de casa, enquanto meninas e mulheres geralmente são isoladas e abusadas dentro de casa. Ambos os gêneros correm risco de serem mortos para “restaurar” a honra da família.  

Como as mulheres são perseguidas na Arábia Saudita? 

A Arábia Saudita é uma sociedade islâmica conservadora e patriarcal, e mulheres são muito dependentes das famílias para casa, comida e roupa. Se uma mulher é descoberta por ter se convertido do islamismo para o cristianismo, sua segurança e a provisão de suas necessidades básicas evapora. Ela também deve sofrer violência física ou ataques verbais de sua própria família. Como punição, e para controlar sua liberdade, meninas podem ser mantidas sob rígida prisão domiciliar, sem acesso ao celular. Nos piores casos, uma família pode se virar contra a filha ou esposa e realizar a chamada morte de “honra”. 

Algumas convertidas são casadas à força com muçulmanos conservadores como uma medida “corretiva”, algumas vezes como segunda esposa. Convertidas que já são casadas correm o risco de divórcio (e consequentemente desafios econômicos) e perda da guarda dos filhos. 

Empregadas domésticas na Península Arábica, muitas das quais são cristãs ou não islâmicas, são tratadas muito mal. A violência sexual é comum e muitas vezes é realizada com impunidade.  

Como os homens são perseguidos na Arábia Saudita? 

A rígida sociedade islâmica da Arábia Saudita monitora de perto qualquer desvio do comportamento padrão. Convertidos do islamismo para o cristianismo se arriscam a serem envergonhados publicamente, agredidos, presos, expulsos de casa, abusados verbalmente e ameaçados. Uma família de convertidos pode encobrir o motivo real para os maus-tratos, espalhando mentiras sobre eles – acrescentando vergonha ao trauma psicológico que o convertido já sente. 

A família de um homem também é impactada por sua conversão. Homens são os provedores da família e geralmente a única fonte de renda. Se um convertido é preso, a família perde sua renda e enfrenta a pobreza. Diante desses riscos, a maioria dos convertidos escolhe viver como cristãos secretos.  

O que a Portas Abertas faz para ajudar os cristãos na Arábia Saudita? 

A Portas Abertas apoia o corpo de Cristo na Península Arábica por meio de campanhas de oração, distribuição de literatura cristã e treinamento de cristãos e pastores. 

Como posso ajudar os cristãos perseguidos na Arábia Saudita? 

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, sua ajuda vai para locais onde a perseguição é extrema e a necessidade é mais urgente.

 QUERO AJUDAR

Pedidos de oração da Arábia Saudita 

  • Interceda para que os cristãos secretos que estão isolados encontrem formas de se conectar com outros cristãos online.  
  • Ore por uma melhor igualdade de gênero na Arábia Saudita e por um fim ao tratamento opressivo às mulheres. 
  • Agradeça a Deus pela coragem dos cristãos que compartilham a fé. Clame a Deus para que continue edificando sua igreja por meio de suas testemunhas.   


Um clamor pela Arábia Saudita
 

Deus, nós apresentamos nossos irmãos e irmãs na Arábia Saudita. Aproxime-se dos cristãos secretos e os encoraje em seu isolamento. Proteja aqueles cuja fé cristã é conhecida e trabalhe no coração de seus familiares para cultivar melhor aceitação e abertura sobre o Senhor. Cure trabalhadores migrantes que suportam exploração e abuso. Prepare uma forma para que os cristãos se reúnam e encorajem uns aos outros. Amém.  

As partes costeiras do território que se tornaria a Arábia Saudita participaram das grandes tendências da história da Península Arábica no período islâmico. Entre elas está o crescimento do islamismo no Oeste da Arábia no século 7, a criação e a expansão de vários impérios islâmicos no século 10, o estabelecimento de pequenos e distintos estados muçulmanos no período que vai até o século 15, e a ordenação do Oriente Médio Árabe conduzido pelo Império Otomano a partir do século 16.  

Em meados do século 18, na Arábia Central, uma aliança de reformadores religiosos muçulmanos wahabistas e a dinastia saudita formaram um novo Estado e sociedade que resultaram na criação de três sucessivos reinos sauditas, incluindo o país moderno da Arábia Saudita, oficialmente fundado em 1932.  

A Arábia Saudita foi transformada de um reino do deserto subdesenvolvido em uma das nações mais ricas da região, graças à exploração de suas extensas reservas de petróleo a partir dos anos 1950. A indústria do petróleo atraiu um grande número de trabalhadores imigrantes para o país, incluindo os cristãos. 

Da Primavera Árabe aos dias atuais 

As revoltas da Primavera Árabe que se espalharam em 2011 tiveram pouco efeito sobre a Arábia Saudita. Houve alguns pedidos de reforma política e alguns protestos em pequena escala, especialmente pela minoria xiita na Província Oriental. 

O governo proibiu todos os protestos, aumentou os salários do setor público e proporcionou maiores benefícios para as autoridades religiosas e para os trabalhadores com baixos salários. Algumas reformas menores foram prometidas ou estabelecidas, como por exemplo, aliviar certas restrições às mulheres. 

As primeiras eleições para os conselheiros municipais do país foram realizadas em 2005 e 2011. As mulheres puderam votar e se candidatar pela primeira vez em dezembro de 2015. Após a morte do rei Abdullah, em janeiro de 2015, Salman bin Abdulaziz Al Saud tornou-se rei e, dois meses depois, a Arábia Saudita iniciou uma campanha militar em conjunto com dez outros países para restaurar o governo do Iêmen, que havia sido expulso pelos houthis e substituído pelo ex-presidente. A guerra em curso no Iêmen resultou em um grande número de vítimas civis e uma crise humanitária, levando a críticas mundiais. 

O atual rei, Salman, está envelhecendo como os outros dirigentes do governo e tem tido dificuldade com a tarefa de governar um Estado onde mais de 59% dos 34 milhões de cidadãos tem menos de 30 anos. O rei Salman resolveu esse problema nomeando seu filho favorito, Mohammad bin Salman, como príncipe herdeiro em 2017. O príncipe Mohammad — também conhecido como MBS — se coloca como um jovem inovador, mas está transformando a Arábia Saudita em uma verdadeira monarquia absolutista. 

As ações do príncipe herdeiro até agora foram uma busca anticorrupção, uma guerra cara no Iêmen e o bloqueio do vizinho Catar. Em janeiro de 2021, a Arábia Saudita assinou um acordo de reconciliação junto com Egito, Bahrein e Emirados Árabes Unidos para o fim da disputa no Golfo. Além disso, mudanças significativas foram implementadas, como a aprovação para mulheres dirigirem, viajarem sem um homem e permissão para se misturarem com homens que não são parentes. Além disso, a polícia religiosa praticamente desapareceu das ruas e entretenimento na forma de música e cinema estão se tornando disponíveis. Os vistos para turistas também estão disponíveis, o que contribui para um sentimento de aumento de liberdade. 

Essas mudanças tornaram o príncipe MBS popular entre os jovens sauditas. Entretanto, duas ações dele foram recebidas com amplas críticas de países ocidentais. Primeiro, seu envolvimento na morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, em 2018, por considerar o colunista do The Washington Post uma ameaça para Riad. Relatório da inteligência dos EUA afirma: “Concluímos que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, aprovou uma operação em Istambul, na Turquia, para capturar ou matar o jornalista saudita Jamal Khashoggi”. A segunda ação de MBS malvista pela comunidade internacional foi o papel da Arábia Saudita na guerra do Iêmen.  

No geral, a sociedade parece estar mais aberta para expressar e explorar novas ideias, incluindo as diferentes àquelas de dentro do islamismo tradicional. Uma das opções que está sendo explorada por alguns cidadãos é a fé cristã. Há também relatos de que muitos entre a geração mais nova não seriam contra permitir a presença de igrejas na Arábia Saudita. 

O reino do deserto controla as cidades sagradas islâmicas de Meca e Medina (lugar de nascimento e morte de Maomé, o profeta do islã, respectivamente) e é definido pelo wahabismo, uma interpretação pura e rigorosa do islã. O Alcorão e as tradições do profeta Maomé são declaradamente a Constituição da Arábia Saudita, interpretada de acordo com a rígida escola hanbali de anciãos religiosos. O sistema legal do país é baseado na sharia (conjunto de leis islâmicas). Sendo assim, apenas o islamismo wahabista pode ser praticado publicamente e qualquer outra religião é proibida. 

Todos os cidadãos sauditas supostamente são muçulmanos. Expatriados de outras religiões podem apenas praticar a fé de forma privada. A pena de morte por apostasia do islamismo está em vigor, embora não haja exemplos de execuções judiciais para apostasia nos últimos anos. Uma minoria xiita, de aproximadamente 10%, existe e sofre discriminação. 

Há uma estimativa de 2,2 milhões de cristãos na Arábia Saudita. Entretanto, entre eles não há cidadãos sauditas, mas principalmente trabalhadores temporários estrangeiros de origem asiática no país. Há também cristãos de outras partes do mundo. Igrejas oficiais não são permitidas no país para cristãos de qualquer denominação. O pequeno número de cristãos sauditas se encontra em secreto, mas um grande número não tem comunidades cristãs para participar. Para alguns, isso é devido ao medo, mas para outros, é porque eles não sabem que há outros cristãos além dos expatriados (com quem não seria sábio se misturar por razões de segurança). 

Força do islã wahabista e perseguição aos cristãos 

A Arábia Saudita financia grandes esforços missionários muçulmanos além de suas próprias fronteiras, através da organização missionária islâmica Muslim World League, com sede em Meca. A literatura e os missionários proselitistas islâmicos estão sendo enviados para o exterior e a construção de mesquitas wahabi é financiada por meio de dólares do petróleo. 

Além disso, o país patrocina instituições acadêmicas com a condição de que centros de estudos islâmicos sejam construídos. Além de inúmeras cópias do Alcorão, grandes quantidades de literatura promovendo o ódio contra não muçulmanos também são enviadas para o exterior todos os anos, por exemplo, para países da África, do Sudeste Asiático e até mesmo da Europa Ocidental. Além disso, o ódio religioso contra judeus e cristãos ainda é apresentado em livros escolares sauditas, apesar das reformas prometidas. 

Os cristãos expatriados são severamente restritos de compartilhar a fé com os muçulmanos e se reunirem para o culto, o que implica o risco de detenção e deportação. Os poucos cristãos sauditas de origem muçulmana enfrentam ainda mais pressão, principalmente da família. Expatriados muçulmanos convertidos à fé cristã também enfrentam forte perseguição, provavelmente similar aos níveis que experimentariam em seu país de origem. 

Devido à perseguição extremamente alta, cristãos expatriados tendem a não falarem sobre a fé e a maioria dos expatriados e convertidos sauditas do islamismo são forçados a viverem a fé em segredo. No entanto, o pequeno número de cristãos sauditas tem aumentado e eles também estão se tornando mais ousados, compartilhando a fé cristã com outros pela internet e canais cristãos de televisão via satélite. Essa partilha pública muitas vezes leva a graves repercussões da família ou das autoridades. 

Cenário cultural 

O cenário cultural e social da Arábia Saudita está mudando. O aumento do papel da internet, das mídias sociais e da TV por satélite tem influenciado radicalmente a cultura jovem saudita. A maioria da população tem menos de 30 anos e, principalmente as mulheres, querem mais liberdade sem serem restringidas pela polícia religiosa.  

Reformas sociais introduzidas pelo jovem príncipe coroado, que foi nomeado em 2017, são um passo em direção a isso. Ele permitiu mulheres motoristas e várias outras formas de entretenimento. No final de 2018, uma série de shows foram organizados junto com a Fórmula E, em Riad. Pela primeira vez, dançar foi permitido sem segregação de gênero e cerca de mil turistas estrangeiros tiveram permissão para entrar no país com um visto especial para participar dos eventos. Desde setembro de 2019, cerca de 50 países podem obter visto de turista. Como resultado da crise da COVID-19, o turismo internacional chegou a um impasse, pois a peregrinação a Meca foi cancelada, uma perda de 20% do faturamento saudita, além das perdas no setor petrolífero. 

A internet e as mídias sociais também estão impactando a situação das mulheres no reino wahabista. Nunca antes elas se levantaram por seus direitos nesta escala. Mulheres sauditas começaram a estudar, viajar para o exterior e compartilhar suas experiências nas mídias sociais, o que é excepcional para um país onde, até agosto de 2019, as mulheres precisavam de permissão de um membro da família para viajar. Devido à situação econômica, mulheres também precisam se unir à força de trabalho. Como resultado, a segregação de gênero está desaparecendo gradualmente. O tempo dirá quão longe as mulheres poderão ir nessa sociedade islâmica ainda muito conservadora. 

Insatisfação social 

A insatisfação social existe há pelo menos 20 anos e tem sido comprada com largas somas de dinheiro, por exemplo, na forma de alocações para financiamento imobiliário. Entretanto, a repercussão econômica da crise da COVID-19 mostra que novas medidas rigorosas são inevitáveis. Planos para cortar subsídios de funcionários públicos e o triplo imposto sobre as vendas podem provocar um descontentamento popular.  

Mudanças no cenário sociocultural resultam em condenações mais abertas das opiniões conservadoras nas redes sociais. Entretanto, criticar o governo e as autoridades vem com um alto risco. Além disso, ainda não é possível para os cristãos de origem muçulmana falarem abertamente sobre a conversão ao cristianismo sem enfrentarem a mesma perseguição que em anos anteriores. Mas há esperança de que com o tempo até isso seja possível. 

A maioria dos cristãos na Arábia Saudita vivem e trabalham temporariamente no país. A maioria dos cristãos expatriados vem de países de baixa e média renda, como Índia, Filipinas e países da África, mas também há alguns do Ocidente. Além de serem explorados e mal pagos, os trabalhadores asiáticos e africanos são regularmente expostos a abusos verbais e físicos por causa da etnia e baixo status, mas a fé cristã também está incluída nisso. 

Há diferentes tradições sobre como o cristianismo chegou à Península Arábica. De acordo com uma tradição, um comerciante de Najran (na ponta sul da Arábia Saudita) se converteu durante uma de suas viagens ao atual Iraque e formou uma igreja doméstica no início do século 5. 

Outra tradição diz respeito a um enviado do imperador romano, Constâncio, que pregou o evangelho ao rei Himyarite, do Sul da Arábia, que se converteu. Ambas as tradições indicam que as igrejas foram construídas especialmente, mas não exclusivamente, no Sul da Arábia. Após a chegada do nestorianismo (doutrina cristológica proposta por Nestório, patriarca de Constantinopla, de 428 a 431), o cristianismo continuou a crescer no século 4 e até floresceu no século 5. 

No final dos séculos 6 e 7, a Arábia Saudita tinha um número considerável de judeus e sinagogas, cristãos (provavelmente nestorianos) e templos de igrejas. A maioria deles vivia no que é hoje a Província Ocidental, ao redor das cidades de Medina, Khaybar e Taima. Ainda hoje, há ruínas de uma igreja, presumivelmente nestoriana, perto de Jubail, na Província Oriental. Ela data do século 4 e afirma-se ser a igreja mais antiga do mundo. 

Durante centenas de anos, comerciantes e tribos cristãos viviam e viajavam pelas vastas planícies da Península Arábica. Isso tudo mudou com a conquista do islã (séculos 7 a 10), quando judeus e cristãos se converteram ao islã, voluntariamente ou sob coação, e muitos outros foram expulsos de suas casas. 

No decorrer dos séculos seguintes, a Península Arábica tornou-se esmagadoramente islâmica e o cristianismo perdeu seu significado. O papel histórico do cristianismo na região foi esquecido por quase treze séculos. Isso mudou no século 19, depois que a Grã-Bretanha concluiu os tratados de proteção na parte oriental da Península Arábica. Trabalhadores estrangeiros cristãos começaram a entrar em Omã, Bahrein, Catar, Kuwait e Emirados Árabes Unidos. Junto com eles, vieram templos de igrejas para quase todos os Estados do Golfo, com exceção da Arábia Saudita, onde ainda não são permitidas igrejas. 

Sobre nós

Uma organização cristã internacional que atua em mais de 60 países apoiando os cristãos perseguidos por sua fé em Jesus.

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