Portas Abertas • 21 set 2020
Habitantes do Laos professam a fé budista com elementos do animismo e culto aos antepassados
Em 1981, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a data de hoje como o Dia Internacional da Paz, como maneira de estimular as negociações para cessar as guerras e a violência em todo mundo. Porém, para os cristãos perseguidos essa data é uma utopia, já que eles não conseguem viver a fé livremente sem enfrentar todo tipo de hostilidade como rejeição, agressão, prisão e até morte.
No Laos, uma família cristã perdeu um garoto de 15 anos. Mas por seguirem a Jesus, ninguém compareceu ao velório e nem receberam cuidados dos vizinhos como lanches e ajuda financeira, conforme o costume local. Além disso, o chefe da aldeia proibiu que o corpo do adolescente fosse enterrado no cemitério local. Então, os pais tiveram que sepultar o filho no lote onde viviam. Mas por medo do espírito do menino vagar no território e resultar em azar, os líderes locais exigiram que o corpo dele fosse levado para outro lugar.
A família cristã está sendo auxiliada pelos líderes cristãos da igreja que frequenta, para que entre em acordo com os chefes locais e possa viver o luto em paz. Porém, o Laos é um país onde há um forte sincretismo religioso, pois junto com as crenças budistas coexistem o culto aos antepassados e fenômenos da natureza. Dessa forma, a população do país vive sob o medo de ser punida pelos deuses que cultua.
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