Portas Abertas • 5 ago 2015
Um motim surgiu em Tolikara Regency, uma província de Papua, enquanto as congregações muçulmanas locais estavam em suas orações, celebrando o fim do Ramadã, ao mesmo tempo em que uma congregação da juventude da Igreja Evangélica na Indonésia (GIDI) estava organizando um encontro. Segundo informações locais, o tumulto ocorreu por que os membros da igreja, de repente atacaram a congregação muçulmana. Os principais jornais do país alegam que os cristãos atacaram as salas de orações dos muçulmanos e queimaram alguns quiosques ao redor. Há rumores de que a Igreja local havia proibido os muçulmanos de concluírem o ramadã.
O presidente da Comissão de Trabalho da GIDI, Dorman Wandikmo, negou qualquer tipo de violência por parte da igreja. ""Nós nunca proibimos as congregações muçulmanas de orar. Em vez disso, simplesmente enviamos uma notificação à polícia local, informando sobre o evento da igreja, duas semanas antes, recomendando que tanto a igreja, quanto a mesquita, não usassem alto-falantes para evitar conflitos, já que havia somente 250 metros de distância entre um evento e outro"", explicou.
Dorman disse que a polícia e o exército não circularam a notificação e que até lançou fogo sobre um grupo de jovens cristãos que estavam se aproximando dos muçulmanos para resolver a questão. Durante o tumulto, 12 pessoas foram baleadas, um menino de 15 anos morreu e muitas pessoas ficaram gravemente feridas.
Em Java, a principal ilha da Indonésia, os combatentes muçulmanos de Surakarta já entraram em confronto com uma igreja GIDI, exigindo seu fechamento. A polícia, em vez de proteger a igreja, apoiou a máfia extremista muçulmana e dois dias depois uma das congregações, em Yogyakarta, foi incendiada.
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