Portas Abertas • 18 jun 2018
Na manhã do dia 13 de junho faleceu no Tajiquistão a irmã Kamila*, uma das primeiras cristãs do país. Ela já estava em idade avançada. Assim como ela, o marido e filhos são todos cristãos ex-muçulmanos. A família organizou o funeral e convidou os irmãos da igreja. Mas os parentes muçulmanos do marido de Kamila, Mihrab*, chamaram os líderes religiosos da mesquita para realizar a cerimônia. O mulá (líder religioso islâmico) exigiu que Mihrab se reconvertesse ao islamismo, caso contrário não permitiriam que ele enterrasse a esposa no cemitério muçulmano.
Mihrab se recusou, dizendo que os irmãos da igreja fariam a cerimônia. Então uma confusão se formou durante o velório. A maioria dos presentes (muçulmanos) deixou o velório e demonstrou uma atitude negativa com os “traidores do islã”. Mas os líderes da mesquita não queriam deixar que o corpo fosse sepultado. Enquanto isso, os irmãos da igreja estavam orando pela situação.
O pastor chamou as autoridades da cidade, explicou a situação e um representante foi ao cemitério. Ele disse: “O mulá não é o dono da mesquita nem do cemitério – tudo pertence a Deus, então vocês podem enterrar o corpo”. Assim, após várias horas de resistência, a família pôde finalmente enterrar a cristã.
Ore por essa família e pelos cristãos ex-muçulmanos do Tajiquistão no geral, que frequentemente são confrontados com situações como essa em seu dia a dia. Onde até diretos básicos lhes são negados. Clame por sabedoria para lidar com toda a pressão e permaneçam firmes na fé.
*Nomes alterados por segurança.
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