Portas Abertas • 19 abr 2018
Ore pela libertação do pastor Andrew (Foto representativa por razões de segurança)
Apesar de Andrew Brunson ter estado diante da corte turca no dia 16 de abril para responder às acusações de espionagem, ele terá de esperar mais três semanas até que consiga estar novamente em frente às autoridades do país. O pastor nascido nos Estados Unidos, que cuida de uma pequena igreja protestante, disse no tribunal que nega qualquer atividade irregular na Turquia. Ele é acusado de apoiar a tentativa de golpe de Estado de 2016 contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ao se juntar a duas organizações que o governo turco considera terroristas: a rede FETO de Gülen e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão. Se condenado, Brunson, de 50 anos, poderá ter que cumprir 35 anos de prisão.
“Eu não aceito as acusações mencionadas. Nunca participei de atividades ilegais”, disse Brunson em turco ao tribunal, segundo à agência de notícias Reuters. O pastor fala fluentemente o idioma local, pois vive há 23 anos no país. A audiência do dia 16 terminou com o tribunal ordenando que Brunson voltasse para a prisão. É uma instalação onde quase duas dúzias de presos são mantidos em uma cela projetada para oito pessoas, disse o Centro Americano de Lei e Justiça, uma agência de advocacia da cidade americana de Washington, que está apoiando a defesa do pastor.
"Em vez de ser devolvido à prisão onde ele estava mais recentemente, o juiz ordenou que o pastor Brunson fosse levado de volta a uma prisão superlotada e extremamente sombria onde ele foi detido inicialmente", disse Jay Sekulow, conselheiro-chefe do Centro Americano de Lei e Justiça. “Como você pode imaginar, a notícia é devastadora para o pastor e a família”, complementa.
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