Portas Abertas • 31 mar 2017
Quase todos os países da Ásia Central fazem parte da atual Lista Mundial da Perseguição, onde os cristãos não são bem-vindos e onde não existe um local seguro para quem abandona o islã. Recentemente, num desses países, o novo mufti (líder do Conselho Muçulmano que interpreta a sharia – lei islâmica), se reuniu com os governantes de algumas regiões e os instigou a pressionar severamente os “discípulos de Isa Massih”, como são chamados os cristãos entre eles.
O termo Isa Massih não quer dizer “Jesus”, como na Bíblia, mas simplesmente um mensageiro inferior a Maomé, como é descrito no alcorão. Aqueles que decidem seguir Jesus são vistos como “traidores da verdadeira religião”. O mufti pediu para que os muçulmanos proíbam seus filhos de se comunicar com as crianças de famílias cristãs e que eles passem a ignorá-las e humilhá-las.
Na prática, o que o líder islâmico fez foi “semear a discórdia religiosa”. Logo, a situação que já não é confortável para a comunidade cristã, pode ficar ainda pior. Os desafios enfrentados pelos nossos irmãos que vivem na Ásia Central são muitos. Os encontros para adorar a Deus são feitos discretamente em locais públicos ou nas casas dos fiéis. De acordo com a legislação nesses países, os cristãos só podem se reunir ou realizar suas atividades religiosas em edifícios de igrejas registradas, mas é quase impossível conseguir uma autorização do governo.
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