Portas Abertas • 10 nov 2014
Os meninos disseram que não receberam explicações para a libertação, exceto a de que a ""educação religiosa"" tinha acabado. As últimas crianças liberadas estão agora buscando abrigo na Turquia, segundo a organização de direitos humanos. Os sequestradores, que vieram da Síria, Jordânia, Líbia, Tunísia e Arábia Saudita, teriam dito às crianças mais velhas que dessem o endereço de parentes, ameaçando: ""Quando nós formos a Kobane, vamos pegá-los e cortá-los em pedaços”. Outras crianças curdas e adultos ainda estão em cativeiro, segundo a ONG. O Estado Islâmico também é acusado de manter cerca de dez reféns ocidentais, incluindo jornalistas estrangeiros. As crianças relataram que eram forçadas a rezar cinco vezes por dia e que eram submetidas à educação religiosa intensa. “Aqueles que não estavam em conformidade com o programa foram espancados. Eles nos batiam com uma mangueira verde ou um cabo grosso. Também bateram nas solas dos nossos pés"", contou um dos meninos. ""Algumas vezes, encontravam motivos para nos espancar sem razão. Eles nos fizeram decorar trechos do Alcorão e batiam em quem não conseguia aprendê-los”. O papel da Igreja Perseguida na Síria é resistir à perseguição crendo que Deus está no controle; o nosso papel como família da fé é orar pelos cristãos perseguidos identificando-nos com eles e crendo que Deus responde ao clamor de seus filhos. Pedidos de oração
O grupo conquistou territórios do Iraque e da Síria, e seus combatentes mataram ou expulsaram os muçulmanos xiitas, cristãos e outros integrantes de comunidades que não compartilham a interpretação estrita do Alcorão.
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