Portas Abertas • 23 jan 2018
A fé de Regina levou o marido muçulmano a cometer o crime (Foto representativa por razões de segurança / Crédito: IMB.ORG)
A cristã ugandesa Regina Navatovu, de 35 anos, é do vilarejo de Bumogolo, no distrito de Rakai. Seu marido, o muçulmano Asuman Sekiddeo, sempre a pressionou para se converter ao islamismo. No final de 2017, ele começou a acusá-la de ter um caso extraconjugal. Quando ela engravidou, ele disse que não era dele. Antes de se mudar para a ilha de Kalangala, onde abriria um pequeno negócio, ele começou a ameaça-la.
Regina ficou em Rakai com os outros filhos e, no dia 18 de dezembro, deu à luz gêmeos. Ela mandou avisá-lo e ele veio visitar a família no dia 22. Mas naquele mesmo dia, ele atacou a esposa e os recém-nascidos com um machete (faca grande usada para cortar mato ou plantas). Os vizinhos intervieram e levaram Regina e os bebês para a delegacia mais próxima, mas os bebês não sobreviveram. Regina perdeu a mão direita e alguns dedos da mão esquerda no ataque. A cristã perseguida está internada e continua muito fraca e traumatizada.
Fontes locais disseram à Portas Abertas que, embora a mídia tenha relatado o caso como sendo de adultério, a questão real não era a paternidade dos bebês, mas sim a fé de Regina. “Assim que eles se casaram, Asuman tentava convertê-la ao islã, mas ela sempre resistiu, causando muita discórdia entre o casal. Nos últimos tempos notamos o aumento de casos de violência doméstica em lares em que mulheres cristãs são casadas com muçulmanos”, informa uma fonte.
Dois jornais nacionais de Uganda, The New Vision e The Daily Monitor, publicaram que Asuman “havia planejado o ataque horas antes de executá-lo”. Ele foi preso e acusado. Os oficiais do governo disseram que vão buscar justiça para Regina e os bebês.
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