Portas Abertas • 1 ago 2021
As autoridades do Irã ofereceram dinheiro a Hamed Ashoori para que ele se tornasse informante, mas ele recusou e foi agredido (foto: Article18)
Em 27 de julho, Hamed Ashoori foi preso na cidade de Karaj, no Norte do Irã. Pouco antes de entrar na penitenciária, o cristão gravou um vídeo explicando que foi preso por realizar “atividades cristãs”. “Agradeço a Deus por me considerar digno de suportar essa perseguição por causa dele”, revelou Ashoori.
O cristão de 31 anos foi detido pela primeira vez quando estava em casa, na cidade de Fardis. Em fevereiro de 2019, as autoridades confiscaram literatura cristã e o computador dele. Mas Ashoori só foi acusado depois que se recusou a cooperar com as autoridades. Ele começou a cumprir uma sentença de dez meses de prisão por “propaganda contra a república islâmica”.
Durante os interrogatórios, ofereceram a ele uma recompensa financeira se delatasse outros cristãos. Porém, ele recusou e foi agredido. Após a libertação sob fiança, ele foi forçado a assistir a aulas de “reeducação” com um clérigo islâmico, mas depois de quatro sessões se recusou a retornar. A sentença de Ashoori saiu em abril, depois que o caso foi adiado por causa da pandemia de COVID-19. Os advogados do cristão entraram com uma apelação, mas ela foi rejeitada no final de junho.
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