Portas Abertas • 21 set 2015
Na Nigéria, enquanto os cristãos compartilham os campos de refugiados com os muçulmanos, enfrentando hostilidade e perseguição, passam também por um momento de sérias dificuldades e privações. Segundo os relatórios da Portas Abertas, na hora de receber suas rações diárias, as pessoas formam longas filas, para fora da cozinha do acampamento. Apesar disso, eles perseveram em sua fé em Jesus, mantendo a esperança que vê além do impossível e que crê naquilo que ainda não veio à luz.
Foi observado através dos relatos que, até o mês de março, o campo recebeu comida da Emergency Management Agency (Agência de Gestão Emergencial Nigeriana), mas que de lá para cá a ajuda foi suspensa. A agência disse que a solução seria deslocar os cristãos para outros campos muçulmanos, mas isso dificultaria ainda mais as condições de vida desses refugiados. Para preencher a lacuna, as igrejas passaram a oferecer os alimentos, mas a quantidade não é suficiente para todos.
Segundo um analista de perseguição, há muitas pessoas trabalhando em fazendas locais em troca de comida. ""Embora as crianças pareçam felizes, porque elas brincam o dia todo, na verdade elas são as mais atingidas. Essa crise vai deixar uma forte marca na vida delas"".
Há muitas crianças que já perderam os pais, e seus destinos são incertos. Embora os cristãos de Maiduguri, no estado de Borno, tenham enfrentado toda a sorte de privações nos últimos dois anos, uma nova igreja foi aberta para eles, reconstruída sob o motivo de destruição nos últimos conflitos e isso tem sido motivo de esperança, na qual eles se agarram no momento. A construção de novas igrejas cristãs pode ser o recomeço diante de uma situação que, aos olhos humanos, possa parecer impossível. Apesar de tudo, a igreja cristã na Nigéria continua crescendo.
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