Portas Abertas • 15 set 2021
Os empresários condenados na China nunca tinham tido problemas com a distribuição de Bíblias em áudio antes
Quatro cristãos chineses receberam sentenças de prisão entre 15 meses e seis anos por vender Bíblias em áudio na China. Um tribunal em Shenzhen, uma cidade da província de Guangdong, no Sudeste da China, considerou os quatro culpados de administrar "um negócio ilegal". Fu Hyunjuan, considerado o dono da empresa, foi condenado a uma pena de seis anos de prisão e multa de 200.000 yuan (cerca de US$ 31.000); Deng Tianyong a três anos e 50.000 yuan; Feng Qunhao a 2,5 anos e 30.000 yuan; e Han Li a 15 meses e 10.000 yuan.
Fu, Deng, Feng e Han dirigiam uma empresa de comunicação conhecida pela produção e venda das Bíblias em áudio há anos e nunca tinham tido problema com a comercialização. Mas esses dias sem problemas terminaram em agosto de 2020, quando foram presos e tiveram os computadores confiscados. O caso deles foi ouvido pelo Tribunal Distrital de Baoan em dezembro, mas foi apenas no mês passado que as famílias souberam do veredito.
As Bíblias em áudio se tornaram populares na China cerca de 15 anos atrás, especialmente com pessoas mais velhas em áreas rurais. Nos anos mais recentes, o conteúdo passou a ser consumido online, à medida que a população se urbanizou e mais recursos cristãos ficaram disponíveis online.
No Norte e no Leste do país, no condado de Qushan, na província de Zhejiang, as autoridades foram aos portos para remover cruzes, nomes cristãos e frases de barcos de pesca, ameaçando cancelar as licenças dos pescadores e impedi-los de comprar combustível.
"Zhejiang tem uma grande população cristã, e os pescadores do condado de Qushan têm a tradição de colocar cruzes nos mastros dos barcos. Quando você vai para o porto você vê muitos deles, bem como slogans cristãos. Aqueles que professam outras crenças também colocam sinais e símbolos em seus barcos", disse uma fonte local.
Um pescador local disse ao portal de notícias China Aid que nenhum símbolo foi removido de outros barcos. "Por que eles só removem cruzes, mas não sinais e slogans de outras religiões? Por que as cruzes os incomodam? Se eles não gostam de uma cruz, por que eles não podem simplesmente considerá-la como o logotipo da Cruz Vermelha?"
Igrejas de cristãos ex-budistas na China estão crescendo muito em fundamentos bíblicos, discipulado e capacidade de se unir ao enfrentar a perseguição. Por isso, a necessidade de Bíblias é muito grande. Com sua doação, você se torna um parceiro da Portas Abertas, passa a receber em sua casa os exemplares da Revista Portas Abertas e abençoa irmãos e irmãs chineses com Bíblias.
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