Portas Abertas • 28 out 2021
População vive temerosa após explosões realizada por grupos extremistas nos últimos dias (foto: representativa)
No dia 25 de outubro, uma explosão atingiu um ônibus em movimento em Uganda. O ataque foi realizado por um homem-bomba, identificado como Isac Matovo. Ele era membro das Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo militante islâmico ligado ao Estado Islâmico e mais ativo na província de Kivu do Norte da República Democrática do Congo. Ele foi o único que morreu, mas o passageiro sentado atrás dele ficou gravemente ferido. Os outros 50 passageiros não sofreram ferimentos graves.
O ônibus estava viajando da capital de Uganda, Kampala, para Bushenyi, uma cidade a cerca de 300 km a oeste da capital. O policial Thomas Kiguli, que estava entre os passageiros, contou a um portal de notícias local como aconteceu o incidente. "Quando chegamos a um lugar chamado Lungala, no distrito de Mpigi, uma explosão ocorreu no meio do ônibus. Todos nós nos esforçamos para sair. A maioria de nós saiu pelas janelas", disse Kiguli a repórteres.
De acordo com a polícia, os rebeldes da ADF também são responsáveis por duas explosões que abalaram o país desde sábado. Uma bomba explodiu em um restaurante nos arredores de Kampala no sábado, matando uma pessoa e ferindo três. Os dois ataques ocorreram poucos dias depois que o Reino Unido avisou que terroristas estavam prestes a atacar em Uganda.
Desde o início do ano, a ADF expandiu as atividades, passando de Kivu do Norte para a vizinha província de Ituri, apesar do estado de calamidade estabelecido pelo governo. Em março, os Estados Unidos ligaram oficialmente a ADF ao grupo Estado Islâmico. De acordo com a igreja da República Democrática do Congo, a ADF matou cerca de 6.000 civis desde 2013. A polícia chamou o ataque de sábado de "ato de terror doméstico" e o Estado Islâmico mais tarde reivindicou a responsabilidade.
Pedidos de oração
© 2024 Todos os direitos reservados