Posição no ranking:
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Em Uganda, principalmente na região leste onde a comunidade muçulmana forma a maioria, a hostilidade enfrentada pelos cristãos é severa, sobretudo por convertidos do islamismo. Cristãos nessas áreas são frequentemente alvo de bullying e assédio que pode chegar a consequências graves, como expulsão da comunidade, agressões físicas e, em casos extremos, até mesmo mortes. As Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês), um grupo islâmico radical, exacerbou mais esse ambiente volátil. Seus ataques brutais, como a um internato em junho de 2023, espalharam medo e trauma, minando a segurança dos cristãos e outras minorias religiosas. As atividades das ADF, unidas a uma tendência preocupante de radicalização entre jovens muçulmanos ugandenses, aumentam a divisão religiosa e intensificam a intimidação e as ameaças enfrentadas por cristãos, principalmente aqueles que se converteram do islamismo.
AUDITA (PSEUDÔNIMO), CRISTÃ EM UGANDA
De acordo com fontes locais, as mulheres em Uganda são geralmente vistas como inferiores aos homens. Em algumas tribos, as mulheres não podem comer certos alimentos, como frango ou ovos – restrição que pode levar à desnutrição desproporcional entre mulheres e meninas. O predomínio da violência sexual em Uganda é alarmante: uma em cada quatro mulheres relata que sua primeira experiência sexual foi por meio de estupro. De acordo com estatísticas da ONU Mulheres, cerca de 30% das mulheres de 15 a 49 anos enfrentaram violência física ou sexual em 2022. Poucos casos de violência sexual resultam em condenação, criando uma cultura de impunidade. Nesse contexto, as mulheres cristãs de Uganda enfrentam pressão e violência tanto por causa do gênero quanto por causa da fé. .
Homens cristãos em Uganda enfrentam pressão e violência por causa da fé, que varia entre perda da herança, agressão verbal, ameaças de familiares e discriminação no local de trabalho – os funcionários são marginalizados e suas promoções são negadas, a menos que se convertam ao islã.
Desafios mais violentos incluem agressão física, sequestro, prisão, recrutamento forçado por grupos de milícias armadas e confisco de propriedade. A pressão e a violência são particularmente altas no Leste do país. Um especialista em Uganda explica: “Meninos e homens são os principais alvos de recrutamento como combatentes nas ADF e outros grupos radicais, especialmente os Tabliqs”.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Uganda são: opressão islâmica, paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Uganda são: grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas, parentes, líderes religiosos não cristãos, oficiais do governo.
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