Uganda

Posição no ranking:

70

Uganda
  • Tipo de Perseguição Opressão islâmica, paranoia ditatorial
  • Pontuação na pesquisa
    52
  • ReligiãoCristianismo
  • CapitalKampala
  • População48,6 MILHÕES
  • População cristã41,3 MILHÕES

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*Informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2023. Em breve este perfil será atualizado.

Como é a perseguição aos cristãos em Uganda? 

A intimidação e o assédio de cristãos pela comunidade muçulmana tornou-se muito comum nas partes orientais do país. Possuir materiais cristãos ou discutir a nova fé cristã com familiares ou membros da comunidade islâmica levou à expulsão de casa, ataques físicos graves e até assassinatos. Além disso, houve relatos de ataques de multidões contra igrejas e cristãos  

“Eu era casada com um homem muçulmano. Ele me encorajou a me tornar uma muçulmana. Quando eu recusei, ele queria matar a mim e meus filhos.”

JAY (PSEUDÔNIMO), CRISTÃ EM UGANDA 

Como as mulheres são perseguidas em Uganda? 

De acordo com fontes locais, as mulheres em Uganda são geralmente vistas como inferiores aos homens. Em algumas tribos, as mulheres não podem comer certos alimentos, como frango ou ovos, o que pode levar à desnutrição desproporcional entre mulheres e meninas. De acordo com estatísticas da ONU, cerca de 30% das mulheres de 15 a 49 anos sofreram violência física ou sexual em 2022 (UN Women, 2022). Poucos casos de violência sexual resultam em condenação, criando uma cultura de impunidade. Nesse contexto, as mulheres cristãs de Uganda enfrentam pressão e violência tanto por causa do gênero quanto por causa da fé. 

Mulheres e meninas cristãs são particularmente vulneráveis ao abuso sexual. Houve vários relatos de violência sexual nos últimos anos. No período do relatório de 2022, foi dado um exemplo de quatro mulheres que foram violentadas no caminho para casa após as orações noturnas. Nas escolas secundárias, várias gangues têm surgido; um grupo em particular se autodenomina “Caçadores de Virgens” e tem como alvo meninas virgens e cristãs. Os ataques sexuais deixam as vítimas envergonhadas e sem coragem de denunciar a violência que sofreram.  

Nas regiões do norte, casamentos forçados e práticas de herança de viúvas – sogros tomam todos os bens da família após a morte do filho e podem dar as viúvas em casamento a outro parente – também são comuns. As mulheres convertidas separadas de seus maridos, ou mulheres casadas anteriormente que perderam seus maridos, muitas vezes são destituídas dos negócios da família.  

Em casos extremos, mulheres cristãs casadas com muçulmanos são monitoradas de perto e não podem deixar suas casas. As mulheres que rejeitam costumes nocivos como a mutilação genital feminina enfrentam limitações semelhantes. “Os cristãos que se recusam a ser circuncidados enfrentam discriminação por parte da comunidade. A esposa não deve ir com seu marido a nenhum evento. Ao invés disso, deve enviar uma mulher circuncidada para representá-la”, observou um especialista do país. 

As cristãs de origem muçulmana enfrentam intensas dificuldades familiares e sociais e correm o risco de serem submetidas a casamento e divórcio forçado, prisão domiciliar, prisão, violência doméstica e abandono por suas famílias.  

Casamentos forçados com muçulmanos geralmente ocorrem como uma tentativa de forçar o retorno da cristã ao islã. Algumas são atraídas mais sutilmente para o casamento por incentivos financeiros ou pela promessa de bolsas de estudo. Bufumbo, que fica no distrito de Mbale, é uma área dominada por muçulmanos, os meninos muçulmanos supostamente fogem com meninas cristãs, engravidam-nas e, por fim, forçam-nas a se casar. Uma vez nesse casamento, as mulheres têm pouco poder para ter comunhão com outros cristãos. 

O trauma da perseguição sobre as mulheres tem um impacto de longo prazo sobre elas, sua família e sua comunidade. Um especialista do país resumiu a situação: “Quando [mulheres e meninas são] deslocadas pela perseguição, há um efeito geracional nas crianças e na comunidade. É provável que as crianças sofram de estresse secundário, desnutrição e outras doenças infantis”.  

Como os homens são perseguidos em Uganda? 

Homens cristãos em Uganda enfrentam pressão e violência por causa da fé, que varia entre perda da herança, abuso verbal, ameaças de familiares e discriminação no local de trabalho – os funcionários são marginalizados e suas promoções são negadas, a menos que se convertam ao islã. 

Desafios mais violentos incluem agressão física, sequestro, prisão, recrutamento forçado por grupos de milícias armadas e confisco de propriedade. A pressão e a violência são particularmente altas no Leste do país. Um especialista em Uganda explica: “Meninos e homens são os principais alvos de recrutamento como combatentes nas ADF e outros grupos radicais, especialmente os Tabliqs”. 

Os líderes da igreja às vezes são visados pelas autoridades. Eles são falsamente acusados de crimes, agredidos e ameaçados. Um pastor foi sequestrado por oficiais e interrogado sobre seu suposto envolvimento com terrorismo. “O uso de campanhas de difamação contra os líderes cristãos, alienação e marginalização dos cristãos na política [...] tornaram-se uma fonte de perseguição à igreja”, observou uma fonte. Os convertidos também enfrentam pressão considerável de suas famílias e comunidades vizinhas. Eles podem ser forçados a deixar a casa de sua família e ser completamente rejeitados por seus pais.  

Como posso ajudar os cristãos perseguidos em Uganda?  

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio a cristãos perseguidos. Doando para essa campanha, sua ajuda vai para locais onde a necessidade é mais urgente. 

[QUERO AJUDAR] 

Quem persegue os cristãos em Uganda? 

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Uganda são: paranoia ditatorial e opressão islâmica. 

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Uganda são: oficiais do governo, cidadãos e quadrilhas, parentes, líderes religiosos não cristãos e grupos religiosos violentos.

Pedidos de oração de Uganda 

  • Interceda por proteção e suprimento de todas as necessidades para cristãos de origem muçulmana.  

  • Ore para que os cristãos sejam guardados e encorajados a se manterem firmes em Jesus. 

  • Clame para que a justiça no país seja feita e a verdade de Deus prevaleça em favor dos seguidores de Jesus.  

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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