Família cristã indígena é perseguida na Colômbia

Diante de ataque de líderes indígenas à igreja, várias famílias tiveram que fugir

| 10/03/2018 - 00:00

O evangelho floresce entre os indígenas, mas a perseguição também cresce (Foto representativa por razões de segurança)

O evangelho floresce entre os indígenas, mas a perseguição também cresce (Foto representativa por razões de segurança)


Ana María Ríos* é uma líder cristã em uma comunidade indígena, onde dirige o louvor, dá aconselhamento, ensina como lidar com animais na fazenda e que não há feridas que o amor de Deus não possa curar. Ela é uma jovem indígena que tem lutado contra os traumas psicológicos e físicos da perseguição.

Ana e a família viviam em uma reserva indígena concedida pelo governo nacional. Eles faziam parte da comunidade indígena cristã de Monte Adentro, na Colômbia. No dia 2 de fevereiro de 2013, no meio de um culto de louvor e oração, dezenas de homens armados com machados e tochas vieram destruir a igreja e expulsar a comunidade cristã. Naquele dia, 26 famílias foram expulsas, a igreja foi demolida e as casas dos cristãos foram desapropriadas.

Apesar da violência, Ana, com 18 anos na época, resistiu com coragem e defendeu sua casa e seus cultivos por mais alguns dias. No meio do confronto, ela ficou gravemente ferida no braço esquerdo e na perna. A família começou a enfrentar situações difíceis. Não podiam acessar os serviços gratuitos de saúde porque eram discriminados pela fé. Então tiveram de fugir para uma cidade desconhecida.

Com muito esforço, a família conseguiu reconstruir a casa e a comunidade. No entanto, a restauração da fé, da confiança e do propósito não era tão simples quanto colocar um tijolo em cima de outro. Devido à dureza da situação e à falta de atenção psicológica, Ana entrou em uma crise de fé profunda. A crise mexia com seu propósito, sonhos e futuro e dava lugar ao caos, tristeza e confusão. “Ana María sofreu muito. Ela foi a única que confrontou os homens que destruíram nossa casa. Quando ela quis fazer isso, eu não a detive. Foi muito doloroso, eu só pude orar por ela”, disse sua mãe, Mariana*. (Essa história continua).

* Nomes alterados por segurança.

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