Portas Abertas • 13 abr 2020
Cristãos do Quênia enfrentam a perseguição tanto das comunidades, como dos governantes
Os cristãos de Garissa, Nordeste do Quênia, enfrentaram a perseguição de radicais islâmicos e de autoridades locais. No dia 3 de março, 13 igrejas foram despejadas dos prédios em que se reuniam em adoração. Alguns irmãos já usavam os locais há mais de 5 anos. O governante municipal, Abdi Shalle, assinou um documento que pedia que os líderes das igrejas se apresentassem no escritório da cidade. Vários pastores receberam em mãos as ordens de despejo. Dias depois, foi descoberto que um funcionário do governo escreveu a carta e não o chefe municipal, por isso a ação de despejo foi cancelada.
No dia 17 de março, os oficiais do governo marcaram com tinta spray as paredes dos prédios de onde as igrejas deveriam sair. Segundo os líderes cristãos, os locais eram utilizados com um consentimento informal de ex-autoridades do condado, já que não conseguiram a permissão para ter as próprias igrejas ou não sentiam segurança para se reunirem em outro lugar. Os prédios eram próximos da cidade e de uma delegacia de polícia.
Os líderes já foram confrontados outras vezes pelo uso dos edifícios, porém eles resolveram o problema com a ajuda de um comissário, que foi transferido. Agora, os pastores escreveram uma carta pedindo a intervenção do comissário atual e uma reunião com cinco representantes das igrejas. Na reunião do dia 23 de março, os cristãos reclamaram da discriminação que enfrentam e pediram ao governo do condado um local para que pudessem se reunir legalmente. O comissário levou os pedidos dos pastores a uma reunião com o oficial responsável pela segurança da região e com o comissário assistente do condado.
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