Grupo jihadista é responsável por ataques em Moçambique

Vilas que enfrentam esse tipo de violência são deixadas com diversos mortos, feridos e desabrigados

Portas Abertas • 28 set 2018


Moçambique experimentou seu primeiro ataque islâmico confirmado em outubro de 2017

Moçambique experimentou seu primeiro ataque islâmico confirmado em outubro de 2017

Jihadistas são suspeitos de matar 12 e ferir 14 em ataque a uma vila em Moçambique na última semana, relata o site de notícias AFP. “Dez mortos foram baleados por armas de fogo e dois queimados até a morte, depois que 55 casas foram incendiadas. Uma pessoa foi decapitada depois de morta por um tiro”, na vila de Paqueue, na província de Cabo Delgado, uma fonte local disse ao site. A vila fica próximo do arquipélago de Quirimbas, popular entre turistas.


Em outro incidente na semana passada (20), um comboio militar foi atacado por homens armados próximo à fronteira com a Tanzânia, país vizinho. Um oficial veterano do exército foi morto, de acordo com fonte da polícia que disse que “os responsáveis pelo ataque vestiam uniformes militares e tinham armas de alto calibre”. De acordo com o Instituto de Estudos de Segurança (ISS, da sigla em inglês), com base na África do Sul, em um ano, mais de 50 pessoas foram mortas em uma série de 20 ataques em Cabo Delgado. Isso foi divulgado após outro ataque em uma vila em que um idoso foi decapitado e pelo menos 100 homens queimados por um grupo de seis pessoas.


A organização de direitos humanos Human Rights Watch disse que a violência já desabrigou mais de mil pessoas. Moradores locais e autoridades atribuem os ataques a militantes islâmicos, alertando sobre o surgimento de um novo movimento jihadista no sul da África. Os criminosos que atacaram três delegacias de polícia em outubro do ano passado aparentemente se chamam de Ahlu Sunnah Wa-Jamâ (comumente abreviado para Al-Sunnah), traduzido como “adeptos das tradições do profeta”. Mas as pessoas locais nomeiam eles de Al-Shabaab, mesmo que o grupo não pareça ser formalmente afiliado ao conhecido homônimo somali.


Oficiais locais disseram que os responsáveis pelos ataques são bandidos comuns, não terroristas, mas analistas citados pela ISS disseram que os terríveis ataque à civis demonstram que o Al-Sunnah tem levado essa campanha de terror a um novo nível. “Apesar dos ataques não serem diretamente relacionados à perseguição cristã, o aumento dos ataques islâmicos em Moçambique é motivo de preocupação”, explica um porta-voz da Portas Abertas.


Pedidos de oração

  • Ore por Moçambique, peça que a violência diminua e que ataques direcionados à cristãos não tenham sucesso.
  • Apresente o grupo responsável por todos esses ataques e mortes, que eles sejam alcançados e transformados pelo amor de Cristo.
  • Peça por todas as famílias enlutadas, que elas possam receber consolo do Espírito Santo.

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